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| Maestro Paulo de Tarso rege a orquestra e o maestro e secretário de Cultura Robson Vicente fica na percussão para tocar o bongo durante a execução da música "Tema da Vitória" |
Em menos de três meses a frente da Secretaria Municipal de Cultura, o maestro Robson Vicente conseguiu reunir alguns colegas maestros e músicos para reativar a Orquestra de Rio Preto. A estreia aconteceu em um evento grandioso, realizado no último dia 19, no Teatro Paulo Moura completamente lotado.
O que chamou a atenção de todos foi a harmonia e a energia transmitida pelos músicos, que, mesmo em sua estreia, obteve uma coesão impressionante. O concerto não apenas apresentou uma orquestra, mas também trouxe à tona a riqueza cultural de São José do Rio Preto, reafirmando o compromisso da cidade com a valorização. Três maestros se revezaram no pódio do palco. Entre eles o próprio secretário de Cultura que dividiu os aplausos no final com seus colegas e músicos.
O maestro Paulo de Tarso abriu a apresentação com a música “Brasileirinho” e fechou regendo a orquestra com apoteose final finalizada com o Tema da Vitória, composta por Eduardo Souto Neto e que foi tocada em todas as vitórias das corridas vencidas por Ayrton Senna. Durante a execução dessa música, o maestro Robson Vicente largou a batuta para subir na escadaria da percussão para tocar o bongo, pequeno instrumento de percussão de origem africana.
A Orquestra de Rio Preto, com seu talento e dedicação, promete ser um marco na vida cultural da cidade, oferecendo ao público local e regional uma programação de alto nível e contribuindo para o desenvolvimento da música erudita na região. O prefeito Fábio Cândido que assistiu o espetáculo sentando na primeira fila de poltronas, próximas do palco, subiu ao palco para homenagear os músicos.
O prefeito informou que o seu pai foi um dos fundadores, em 1964, da Banda Regimental do quartel da Polícia Militar em Rio Preto. “Eu cresci ouvindo música em casa”, afirmou, revelando que até tentou também ser músico, persistindo em aprender alguns instrumentos. Mas ele achou muito difícil aprender a tocar algum instrumento. “Acho que é mais fácil ser coronel e ser prefeito de Rio Preto do que saber tocar algum instrumento”, disse, em tom de brincadeira e enaltecendo o trabalho dos músicos. “Sabemos que são anos de dedicação e horas de estudos diariamente para se aperfeiçoarem”.
