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Ex-funcionário terceirizado da PF de Rio Preto é acusado de dar golpe de R$ 10 milhões contra União

 

Munições e armas apreendidas na casa do suspeito de fraudar sistema (foto: Divulgação PF)

Um ex-funcionário terceirizado da Polícia Federal (PF) em São José do Rio Preto foi preso, acusado de fraudar o Sistema Desarma do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a polícia, ele teria desviado cerca de R$ 10 milhões do Programa de Desarmamento do Governo Federal ao incluir no sistema cerca de 27 mil armas fictícias nos últimos anos.

A investigação aponta que o homem, que teve o nome e a imagem divulgada no telejornal da TV Tem, como sendo Tiago Montagnini, de 40 anos, morador no Jardim Tarraf. Dentro de sua casa foram apreendidas três armas, munições, e computadores que poderão ajudar nas investigações.

Chamou a atenção da política a quantidade de câmeras de segurança e monitoramento instalado na residência. Ao todo foram contadas 72 câmeras de segurança, que também foram recolhidas e apreendidas.

A operação envolveu mais de 10 agentes da Polícia Federal. As ordens foram expedidas pela 2ª Vara da Justiça Federal da cidade. Durante a operação, a PF descobriu que o ex-funcionário terceirizado da Delegacia da Polícia Federal, de maneira fraudulenta, obteve acesso à senha do sistema e inseriu armas fictícias, apropriando-se indevidamente das indenizações geradas pelo Sistema Desarma do Ministério da Justiça.

Os dados apurados indicam que o indiciado, no período de janeiro de 2018 a março de 2023, inseriu grande quantidade de armas fictícias no sistema para receber valores que variavam de R$ 150 a R$ 450.

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Foto do acusado, divulgado pelo telejornal da TV Tem (reprodução da TV Tem)

Viaturas da PF em frente da casa do acusado (reprodução da TV Tem)

As 72 câmeras de segurança na residência chamaram a atenção da PF (reprodução TV Tem)

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