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Conheça a história do Rolls-Royce da Presidência da República do Brasil

 

O Rolls-Royces da Presidência da República já levou praticamente todos os presidentes, desde Juscelino, para tomarem posse no Palácio do Planalto

O Rolls-Royce, o automóvel inglês utilizado para transportar os presidentes eleitos no dia da solenidade de posse tem mais de 70 anos de história. Foi usado pela primeira vez na posse de Juscelino Kubitschek, em 1956.

 O carro, produzido em 1952, foi transportado de navio de Londres para o Rio de Janeiro em 1953 e foi “estreado” durante o segundo mandato de Getúlio Vargas em fevereiro daquele mesmo ano, num desfile na cidade de Volta Redonda (RJ).

Apesar de muito conhecida, a história de que o carro teria sido um presente da rainha Elizabeth para o Brasil não é verdadeira. Segundo o site da Câmara dos Deputados, o empresário Gastão Correia da Veiga Filho, dono da empresa importadora dos carros ingleses, alega que ainda guarda as faturas do Rolls-Royce presidencial. Por outro lado, a filha de Getúlio, Alzira Vargas, garantia que o carro teria sido um presente e teria sido pagos pelos amigos do presidente Getúlio Vargas.

Além das posses, outra tradição se criou com o automóvel em participar dos desfiles anuais de 7 de setembro. Em sua única visita ao Brasil, em 1968, a rainha Elizabeth, falecida em setembro do ano passado, andou no carro histórico na orla do Rio de Janeiro. Antes dela, outro líder internacional também havia andado no carro: Charles de Gaulle, ex-presidente da França, quando visitou o país em outubro de 1964.

Em 1974, o carro foi usado pelo General Médici em cerimônia oficial de inauguração da ponte Rio-Niterói. Ele estava acompanhado do então ministro dos Transportes, Mário Andreazza.

Motorista já dirigiu para três presidentes

Em 2001, Tony Blair, então primeiro-ministro da Inglaterra, pais de origem do Rolls-Royce, não andou no carro, mas foi flagrado pelos repórteres fotográficos “inspecionando” o carro na garagem do Palácio da Alvorada, na companhia do presidente Fernando Henrique Cardoso, e do presidente da Rolls Royce, Ralph Robins.

 O motorista concursado para servir no Palácio do Planalto, Mário Paulino de Souza, transportou com o Roll-Royce três ex-presidentes da República. O primeiro foi José Sarney. Depois Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Sempre andando a uma velocidade em torno de 20 km/h e rodeado de seguranças e agentes da Polícia Federal. O carro é pouco rodado. Está com 23.000 km.

 História da marca

O Roll-Royce é uma marca que carrega um legado sem igual. Mais do que um veículo, a história do Roll-Royce remete ao que há de mais nobre na categoria automobilista. Para começar só pouquíssimas unidades produzidas. A produção é toda feita de forma manual, desde 1906.

Para entender a grandiosidade da marca, deve-se retomar numa viagem histórica ao passado. Em 15 de março de 1906, Henry Royce e Charles Stewart Rolls, fundaram a companhia de automóveis e aeronáutica, que levava a junção dos sobrenomes dos dois. A intenção deles era também produzir aviões.

Royce era engenheiro mecânico, dono de uma pequena oficina na Inglaterra, mas grandioso em talento e invenções. Já Rolls era um lorde britânico apaixonado por automobilismo. Ele já tinha uma montadora de alto padrão quando conheceu Royce. Os dois se uniram para produzir um carro de alta classe. O valor estimado de um Rolls Royce é de cerca de R$ 500 mil.

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Rolls-Royce levou Jair Bolsonaro e Michelle no dia da posse em 1º de janeiro de 2019

O presidente Lula e a então primeira-dama Marisa quando tomou posse em seu primeiro mandato em 2009 em Brasília

A presidente Dilma Roussef foi transportada ao lado da sua filha no Roll-Royce
                                                                                                                                                                                                                                                            

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