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Prédio da Fatec de Catanduva totalmente revitalizado (foto: Márcio Costa) |
Um prédio de 1928, que abriga a história de muitas pessoas e de instituições que ao longo de 96 anos por ali passaram, foi completamente revitalizado para servir como sede da Faculdade de Tecnologia, a Fatec de Catanduva. O Governo do Estado investiu R$ 4,8 milhões na reforma e restauração do edifício que mantém as características históricas da arquitetura neoclássica dos anos de 1920.
O prédio foi construído
pelo Estado para ser escola. Sediou o famoso Instituto de Educação Barão do Rio
Branco, depois foi sede da Prefeitura, da antiga Fafica (Faculdade de Filosofia
de Catanduva), do IMES (Instituto Municipal de Ensino Superior) e desde 2008
foi encampado pela Fundação Paula Souza, que administra a Fatec. Neste prédio também funcionou, por alguns anos, a escola de segundo grau Giordano Mestrinelli. Era mantida pelas lojas maçônicas de Catanduva e usava material apostilado do COC.
A reforma englobou a
edificação principal e o anexo, incluindo a cobertura, pintura geral, construção
de escada de emergência e caixa para a implantação de elevador. São quase mil
alunos matriculados na instituição nos cursos de Gestão Empresarial, Gestão de
Tecnologia em Informação e Automação Industrial. A faculdade foi instalada em
2008 e ocupa 19 salas e nove laboratórios.
A diretora Rosimar de
Fátima Schinelo, em entrevista para o jornal “O Regional”, afirmou que a
reforma foi uma grande conquista para a população. “Não só para a Fatec e o
ensino superior tecnológico, mas para toda a sociedade catanduvense e de toda a
região”, afirmou, destacando que o prédio é de 1928 e abriga a história de
muitos cidadãos e instituições.
Todos os aspectos históricos
do edifício foram preservados, como a fachada, a escadaria em madeira e as janelas,
que foram revitalizadas. O prédio ganhou modernização, com acessibilidade,
elevadores, inclusão e também a implantação de fibra óptica.
Concomitantemente com a
reforma, a diretora, que é apreciadora da cultura e da arte, convidou a artista
plástica e jornalista catanduvense Gisele Faganello para idealizar o projeto
decorativo que estará presente, logo no saguão de entrada, de forma destacada
alinhando-se com a arquitetura do edifício. Gisele escolheu uma série de obras que
tem como tema “DNA da Sabedoria”, sendo que s esculturas receberam nomes como
Disciplina, Determinação e Dinamismo, focadas na busca dos estudantes por
conquistas profissionais e pessoais.
As obras foram doadas por
Giselle que declarou ter uma visão bastante sentimental pelo prédio. Ela
revelou que frequentou o prédio como aluna e agora fica feliz em poder contribuir
e presentear a faculdade com sua arte na evolução do meio acadêmico.
Esta quarta-feira (17) foi um dia de festa e de muitas emoções no prédio quase centenário. Prestes a completar 100 anos de construção, a reinauguração contou com a vernissagem da artista plástica, que por ser também jornalista, ficou rodeada de colegas da Imprensa local. A noite estava prevista apresentação da Orquestra da Escola de Catanduva (OEC) e acendimento das luzes que irão iluminar o prédio quase centenário.
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Giselle Faganello e a diretora Rosimar de Fátima com parte da série "DNA da Sabedoria" |
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Gisele Faganello com alguns integrantes da Imprensa de Catanduva |
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Parte do público presente na vernissage fez questão de subir na escada |
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Presentes na vernissage e ao fundo a escada de madeira com 96 anos |
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