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50 estudantes brasileiros de Medicina no Peru conseguem voltar ao Brasil

Grupo de estudantes de Medicina com 50 brasileiros que estavam impedidos de sair do Peru, retornaram para casa nesta semana depois da intervenção da deputada Damaris Moura, do PSDB

Um grupo de 50 jovens brasileiros estudantes de Medicina em Lima, no Peru, conseguiu a repatriação nesta semana depois de dois meses de espera, devido ao fechamento de fronteiras aéreas e terrestres com a pandemia da covid-19. 

O voo chegou ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, vindo da capital peruana na noite de terça, dia 12 de maio, graças à intervenção humanitária da deputada estadual paulista Damaris Moura (PSDB). A parlamentar identificou um voo da companhia aérea Azul rumo a Lima fretado pela Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias (mórmons) para repatriar 186 peruanos que estavam no Brasil, missionários desta igreja.

A partir do contato com a deputada, os mórmons disponibilizaram as vagas excedentes para a Embaixada do Peru no Brasil para gratuitamente repatriar peruanos no voo de ida. Já no voo de volta, os assentos vagos foram disponibilizados à Embaixada do Brasil em Lima, para acomodar os estudantes brasileiros. A deputada participou dos acordos para alocar o grupo, intercedeu junto às autoridades peruanas para viabilizar a autorização de pouso e decolagem no Peru, bem como acionou o departamento jurídico da Igreja Adventista do Sétimo dia, que assumiu a responsabilidade civil e apólice de seguro dos passageiros. 

Os universitários, naturais de diversas regiões do país, tentavam regressar ao Brasil desde meados de março sem sucesso, já que o Peru havia fechado todas as fronteiras. Desde março, eles estavam em contato com a Embaixada do Brasil em Lima, que havia, inicialmente, projetado o retorno por terra. Com a participação da deputada, a expectativa do voo era para o dia 6 maio, que foi cancelado pelas autoridades peruanas. “A intervenção da deputada Damaris Moura foi primordial nesse processo. Se ela não tivesse localizado o voo fretado pelos mórmons, dificilmente teríamos conseguido sair do país”, diz o estudante Mateus Bomfim, de Pernambuco.

Embora estejam já em nível avançado no curso de Medicina da Universidade Peruana Unión (UPeU), os estudantes não podem desempenhar atividades de socorro médico e hospitalar no país, mesmo no atual estado de calamidade pública. “Alguns de nós já estão no período de internato e nos últimos meses do curso. Poderíamos ser muito úteis no combate ao novo coronavírus se houvesse uma ação de emergência, como a medida provisória do governo brasileiro que antecipou a formatura de profissionais de saúde nas etapas finais da graduação”, diz Bomfim.

Estudantes brasileiros momentos antes de embarcarem em Lima com destino ao Brasil

Estudantes de Medicina no Peru ficaram impedidos de retornar para casa após o início da pandemia do Covid-19
Estudantes no micro-ônibus que faz o transporte interno dentro do aeroporto de Viracopos, em Campinas

Estudante com cartaz com os nomes das famílias afetadas com o impedimento da viagem




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