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Estudantes da Irmão Mariano Dias são Premiados no Projeto Pequeno Leitor, Grande Cidadão

O presidente da Academia, Celso Alves dos Santos (E), o diretor da escola, Valdecir Puim, e o ex-reitor da Unifev, Rogério Matarucco, durante a entrega da premiação ao primeiro colocado do concurso

  

 Quatro dos cerca de 130 alunos da Associação Beneficente Irmão Mariano Dias foram premiados no concurso de redação do Projeto Pequeno Leitor, Grande Cidadão. Realizada anualmente pela Academia Maçônica de Letras e Cultura do Noroeste Paulista, a iniciativa tem como objetivo incentivar a leitura e a escrita entre crianças, especialmente aquelas de famílias com menor poder aquisitivo.

A cerimônia de entrega dos prêmios ocorreu na última sexta-feira (5), na sede da entidade, em Votuporanga, e contou com a presença do presidente da Academia, Celso Luiz Alves dos Santos, do acadêmico Rogério Rocha Matarucco, ex-reitor da Unifev – Centro Educacional de Votuporanga, e do diretor da Associação Irmão Mariano Dias, Valdecir Puim.

A Associação Irmão Mariano oferece ensino de educação infantil e diversas atividades pedagógicas, culturais e esportivas, além de fornecer três refeições diárias. A entidade também apoia as famílias das crianças com cestas básicas, consultas médicas, medicamentos, óculos e cursos e oficinas que facilitam o encaminhamento ao mercado de trabalho.

Irmão Mariano Dias

Fundada em 1985 por um grupo de amigos ligados ao Centro Espírita Humberto de Campos, a Associação Irmão Mariano Dias recebeu esse nome em homenagem ao médico Raymundo Mariano Dias. Nascido em 1879, na pequena cidade de São Vicente Ferrer, a 275 km de São Luís, no Maranhão, ele foi criado pelo avô Andrônico Dias, proprietário do engenho Juçara e influente político local, reeleito diversas vezes como deputado estadual.

Mariano Dias estudou Humanidades em São Luís, cursou Farmácia em Salvador e formou-se em Medicina no Rio de Janeiro. Tornou-se referência em pesquisas para o tratamento da tuberculose e atuou como médico em Monte Azul Paulista e Barretos. Nesta última cidade, fundou uma das primeiras Santa Casas da região Noroeste e desempenhou papel essencial durante a epidemia de gripe espanhola, em 1918.

Reconhecido como bacteriologista e pesquisador, desenvolveu medicamentos e aprofundou-se nos estudos do espiritismo, tornando-se conhecido como “o pai dos pobres”. Foi juiz de Paz, participou ativamente da vida política local e fundou os jornais "O Correio", "O Reformador", "Nova Era" e "Aurora". Também integrou a Loja Maçônica Fraternidade Paulista, onde exerceu o cargo de Venerável Mestre entre 1915 e 1917. 

Todos os participantes selecionados, além dos prêmios, também receberam certificados da Academia

O presidente da Academia, Celso Luiz Alves dos Santos, e o acadêmico Rogério Matarucco, ex-reitor da Unifev, durante entrega de prêmio e certificado a um dos vencedores do concurso


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