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Nova bandeira é hasteada no Ipiranga em ato pelos 136 anos da República

 

Nova bandeira mede 5,40x7,68 m e está num mastro de 38 metros de altura

A troca da bandeira no Parque da Independência marcou, na manhã deste sábado (15), os 136 anos da Proclamação da República. A cerimônia, aberta ao público, foi promovida pela Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP). A nova bandeira, de 7,68 x 5,40 metros, passa a tremular em um mastro de quase 30 metros de altura, podendo ser vista de diversas áreas ao redor do parque.

 A escolha do local reforça o simbolismo do ato: foi às margens do Ipiranga que, em 7 de setembro de 1822, presenciou Dom Pedro 1º proclamou a Independência do Brasil. O novo pavilhão nacional foi patrocinado pela GLESP e custou cerca de R$ 6 mil.

 O Grão-Mestre Jorge Anísio Haddad, presente ao evento, recomendou que todas as lojas maçônicas do Estado executem, ao longo da próxima semana, o Hino da Bandeira em suas sessões, em homenagem ao símbolo nacional celebrado na quarta-feira, 19 de novembro. No dia seguinte, 20 de novembro, o país celebra o Dia da Consciência Negra, feriado nacional desde 2023, em memória de Zumbi dos Palmares.

Datas correlatas

As duas datas, separadas por apenas cinco dias, guardam conexão histórica. Historiadores lembram que o fim da monarquia, em 1889, teve relação direta com a crise provocada pela abolição da escravidão, ocorrida no ano anterior. O Brasil foi o último país da América Latina e o penúltimo do mundo a extinguir o regime escravocrata.

 A cronologia da abolição nas Américas evidencia o atraso brasileiro: o Haiti encerrou a escravidão em 1804; colônias britânicas, em 1833; francesas, em 1848; os Estados Unidos, após a guerra civil, em 1865; e Cuba, em 1886.

 Para o historiador Eduardo Alves de Lima, a Proclamação da República não teve caráter popular. “Foi um golpe militar, articulado por setores do Exército e pelas elites agrárias”, afirma. Até então monarquistas, muitos fazendeiros — sobretudo em São Paulo — romperam com a Coroa após a assinatura da Lei Áurea, em 1888. O professor lembra que o imperador Dom Pedro II evitou sancionar a lei quando aprovada pela Câmara, quase um ano antes, deixando a decisão para a princesa Isabel, enquanto viajava para a Europa..

Solenidade contou com representantes de várias entidades paramaçônicas

A nova bandeira precisou de várias mãos para ser carregada, pois ela é bem pesada

O grão-mestre Jorge Anísio Haddad pediu que as lojas maçônicas executem o Hino à Bandeira nesta semana para comemorar o Dia da Bandeira (19 de Novembro)

Bande de Música da GCM (Guarda Civil Municipal) abrilhantou o evento

Os dragões da Independência também estiveram presentes na cerimônia da troca da bandeira

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