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| Rotary Clube tem a vacinação contra a poliomielite como uma de suas metas |
Desde as 6 horas da manhã do último sábado, quando foi celebrado em todo o país o Dia Nacional da Vacinação, integrantes do Rotary Club de Bady Bassitt estiveram em frente às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município para afixar faixas e cartazes alusivos à Campanha Nacional de Vacinação. Desde a pandemia da Covid-19, os índices de imunização caíram de forma preocupante em diversos municípios.
Muito disso em razão de declarações ideológicas e desinformação propagadas por políticos e redes sociais. As mentiras provocaram estragos desastrosos, fazendo com que alguns casos da doença, que estava erradicada, viessem novamente a se manifestar. Em Bady Bassitt, por exemplo, foi constatado que havia crianças de cinco anos que não haviam tomado nenhuma das vacinas obrigatórias nos últimos três anos. A mãe de uma delas afirmou que deixou de vacinar o filho por medo de “ele ser transformado em jacaré”, boato amplamente difundido durante a pandemia em postagens nas redes sociais.
Albert Sabin
Poucos se lembram de que Albert Sabin, médico e cientista polonês criador, aqui no Brasil, da vacina contra a poliomielite, também enfrentou forte resistência no início dos anos de 1960. Sabin testou a vacina primeiro em si mesmo e depois em suas duas filhas pequenas. Como o governo brasileiro da época se negou a realizar os testes, o imunizante foi testado em Cuba, onde todas as crianças menores de cinco anos foram vacinadas em apenas um fim de semana.
Mesmo após o sucesso da experiência, Sabin continuou enfrentando obstáculos para que o Brasil produzisse a vacina em larga escala. Foi então que o Rotary International abraçou a causa, oferecendo apoio financeiro e promovendo mutirões de vacinação em praças e rodovias. Fiel ao espírito de serviço da instituição, Sabin recusou-se a patentear sua descoberta em nome próprio e registrou a vacina da gotinha em nome do Rotary International, consolidando uma das maiores contribuições humanitárias da história da saúde pública.
Hoje, mais de seis décadas depois, o Rotary Club de Bady Bassitt mantém viva essa tradição de solidariedade e compromisso com a vida, participando ativamente de campanhas que buscam proteger as novas gerações contra doenças evitáveis. Ao estender faixas, distribuir informações e dialogar com as famílias, os rotarianos reafirmam que vacinar é um ato de amor, responsabilidade e cidadania.
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| Algumas integrantes do Rotary com a ex-presidente Ilza (de vermelho) na porta de uma UBS |
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| As rotarianas Laudimar e Mila seguram faixa na porta de uma UBS de Bady Bassitt |
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| Eram 6 horas da manhã quando integrantes do ROtary começaram a colocar faixas nas UBSs |
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| A prefeita Meiri Catelani, que também é rotariana, participou da ação nas UBSs |
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| Prefeita Meire Catelani se juntou com as colegas do Rotary para ajudar na campanha |
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| Rotarianas defronte a UBS que leva o nome de Francisco Brandão, pai da rotariana Laudimar Brandão. Ele foi vereador e vice-prefeito na década de 1960 |
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| Equipe do Rotary juntamente com funcionários da UBS Francisco Brandão |
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| Integrantes do Rotary com funcionária de uma das UBSs de Bady Bassitt |