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Austa Hospital dispõe de todos as terapêuticas para tratar o AVC com a urgência necessária que a doença exige

Neurocirurgião Lucas Crociati Meguins realiza trombectomia no AustaCor para desobstruir artéria de paciente com AVC

 Esta quarta-feira é o Dia Mundial do AVC (acidente vascular cerebral), uma das principais causas de invalidez no país e que, somente em 2024, resultou na morte de mais de 85 mil brasileiros e sequelas e ao menos 150 mil. O AVC é uma doença que requer tratamento rápido e diferenciado, e a região noroeste paulista possui centros estruturados, como o Austa Hospital, de Rio Preto, que dispõe de todas as alternativas terapêuticas para lidar os dois tipos de AVC, o isquêmico, quanto há o entupimento da artéria cerebral, e o hemorrágico, quando o vaso se rompe e o sangue extravasa dentro do cérebro (hemorragia intracerebral).

“Felizmente, dispomos de tratamentos muito eficazes tanto para minimizar sequelas do AVC quanto para revertê-lo, salvando a vida do paciente. O procedimento salva a pessoa quando elimina o edema cerebral, a hipertensão intracraniana, e, quando desobstrui artéria, reduz ou até impede sequelas neurológicas”, destaca o neurocirurgião Lucas Crociati Meguins, do Austa Hospital.

A instituição possui equipe completa e especializada para o tratamento do AVC, o que inclui procedimentos como a drenagem cirúrgica para casos de AVC hemorrágico, no qual há o acúmulo de sangue no cérebro devido à ruptura de um vaso, podendo aumentar a pressão intracraniana e causar danos adicionais ao tecido cerebral. “Na drenagem, removemos o sangue acumulado ou instalamos um dreno para aliviar a pressão e evitar novas lesões”, explica o neurocirurgião do Austa Hospital Lucas Crociati Meguins.

Em alguns casos, é usada uma drenagem ventricular externa, que permite controlar a pressão e drenar o líquido cefalorraquidiano. “Os benefícios incluem redução do risco de morte, menor dano cerebral, melhora do nível de consciência e aumento da chance de recuperação funcional. Quando realizada rapidamente e aliada à reabilitação precoce, a drenagem contribui para preservar as funções neurológicas e acelerar o retorno do paciente às suas atividades", afirma Dr. Lucas.

Há também os tratamentos endovasculares realizado no AustaCor, como a trombectomia e a trombólise intravenosa, esta na qual o médico administra um medicamento capaz de dissolver o coágulo e restabelecer o fluxo cerebral. 

Foi ao realizar a trombólise intravenosa que o “Time de AVC”, uma equipe superespecializada do Austa Hospital, salvou a vida da artista plástica rio-pretense Sônia Maria Santana, de 74 anos. “Estou aqui saudável, sem sequela alguma, porque contei com o atendimento rápido no Austa. Poucos minutos depois de chegar à emergência, fiz tomografia e fui para a UTI receber medicação”, conta a artista plástica. “Os médicos, enfermeiros, todos daquela equipe me deram a chance de continuar viajando e conhecendo lugares maravilhosos”, agradece Sônia.

“São palavras como a da Sônia e vê-la bem e muitos outros pacientes que recompensam o empenho do nosso ‘Time de AVC’ e dos demais profissionais do hospital envolvidos em atender e tratar estas pessoas”, afirma a médica neurologista Marina Mamede, que integra esta equipe junto com profissionais de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos e bioquímicos.

Ao analisar o quadro clínico do paciente, a equipe multidisciplinar decide qual das várias opções terapêuticas é a indicada, o que pode incluir a trombectomia, realizada na Hemodinâmica do AustaCor, onde o médico introduz o catéter por uma artéria da virilha até o cérebro, permitindo a remoção direta do coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo. 

“Se realizados quatro a seis horas após o início dos sintomas do AVC, estes a trombólise e a trombectomia podem reverter o quadro e evitar sequelas permanentes”, reforça Dr. Lucas.

Sintomas do AVC

Fundamental, antes de tudo, é que as pessoas conheçam os sintomas do AVC para que a vítima seja encaminhada o mais rapidamente possível ao hospital com equipe especializada. 

Os sintomas geralmente surgem de maneira abrupta, com perda de força ou sensibilidade em um lado do corpo, dificuldade para falar, alterações visuais, confusão mental ou sonolência, exigindo atendimento imediato para evitar sequelas graves ou até a morte. A artista plástica Sônia teve dificuldades de falar. “Após acordar, fui falar com meu genro e ele não entendia nada”, lembra.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de AVC estima entre 232 a 344 mil novos casos de AVC por ano, ou seja, a cada ano milhares de novos doentes. Segundo o Ministério da Saúde (MS), no mundo, cerca de 5 milhões de pessoas ficam com sequelas permanentes após AVC. Entre 2021 e 2023, o número de aposentadorias por invalidez decorrentes de AVC dobro

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