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O missionário Luís Alegria carrega alegria até no nome

Luís Alegria permaneceu dois anos viajando pelo interior do México, com a missão de lutar contras as drogas salvar pessoas desse vício maligno

 

Nelson Gonçalves, especial para a Folha2

O chileno Luís Antonio Alegria Vidal tem praticamente toda sua história de vida dedicada à missão de evangelizar. Depois de ter passado pelo mundo das drogas, ter sido preso 48 vezes, passado por seis penitenciárias e sido nove vezes torturado com choques elétricos, ele se converteu ao mundo do evangelho. Sua jornada começou em um pequeno vilarejo ao lado de Valparaiso, sua terra natal no Chile, quando se escondia da Polícia para não ser preso mais uma vez. Quis o destino que fosse procurar abrigo na casa de uma família evangélica e se convertesse. Hoje ele afirma que já perdeu as contas de quantas almas ele conseguiu que se livrasse das drogas e as levou à salvação.

Ainda jovem sentiu em seu coração um chamado inegável para pregar o evangelho. No início, ele se sentiu inseguro, mas logo estava pregando em praças públicas e descobriu que a força não vinha dele, mas de um ente superior. “Foi um chamamento de Deus em minha vida para pregar a palavra de Jesus Cristo”, diz Luís Alegria. Sua fama logo se espalhou pelo Chile e também chegou ao Brasil. Um grupo de evangélicos ligados à Igreja Presbiteriana de Catanduva o conheceu no Chile, quando ele pregava nas horas vagas e era funcionário de um banco.

Foi convidado para vir pregar no Brasil. Convite aceito, no dia 12 de agosto de 1991 ele desembarcava no aeroporto de São Paulo e chegava sozinho em Catanduva (SP). Em comum acordo deixou no Chile a esposa Eliana e os três filhos: Valéria, Melani e Andy. Com exceção de Andy, que nasceu em Viña del Mar, todos os demais nasceram, assim como ele, em Valparaiso, cidade portuária chilena na beira do oceano Pacífico. A família dele chegou em janeiro de 1992. Um ano depois seu “passe” foi adquirido pela Igreja Presbiteriana Independente (IPI), a primeira igreja evangélica de São José do Rio Preto. Chegou com a missão de ser missionário.

Com o passar dos anos, levou a sua missão voluntária para os cantos mais remotos, enfrentando desafios, perigos e danos com dificuldades que a maioria das pessoas jamais imaginaria. Mas o fogo em seu coração nunca se apagou. Ele entendeu que sua missão era não apenas pregar, mas transformar vidas, trazer esperança onde não havia, e ensinar as palavras de Cristo. Viajou para o México, Estados Unidos, Canadá e para diversos países da América do Sul e América Central.

Ao longo de sua jornada, ele tocou milhares de vidas. Cada sorriso de gratidão, cada lágrima de arrependimento, cada abraço de renovação espiritual, ele mostrou que estava cumprindo seu propósito. No entanto, com o tempo, ele percebeu que as almas que ele havia realizado não puderam ser contadas, não porque ele se esqueceu delas, mas porque sua missão se tornou tão grande que ficou imensurável. Luís Alegria, que tem alegria até no nome, prega com mesmo entusiasmo para pequenas plateias em escolas e igrejas como fala para multidões em ginásios de esportes e estádios de futebol. Já tem vários livros publicados e um filme que relata a sua vida.

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Luís alegria quando esteve em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Luís Alegria proferindo palestra em um auditório de uma das universidades do México

Luís Alegria recebe diploma de reconhecimento de uma universidade mexicana

Luís Alegria ministra palestra para jovens em um colégio no México

Palestra feita por Luís Alegria para estudantes de universidade mexicana

Alunos de escola mexicano assistem palestra de Luís Alegria

Os certificados de reconhecimento e agradecimento são provas de quanto é importante o trabalho realizado por Luís Alegrias nas escolas e universidades

Maria Eliana, sua esposa, é considerada por ele como o seu "braço direito" e fonte de inspiração para suas palestras, Em muitas viagens ela acompanha o marido

Alguns dos livros escritos escritos por Luís Alegria

Em dois anos no México, Luís Alegria palestrou em quase todas as universidades do país



Luís Alegria já perdeu as contas de quantas almas salvou do mundo das drogas



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