Gisele Faganello é a maior difusora de arte moderna de Catanduva
A artista visual Gisele Faganello, de Catanduva, está
com as suas obras em exposições internacionais e no Brasil neste final de
semana. Uma delas é o Salão internacional no Colectivo Arte Contemporáneo na Biblioteca
Civica Cambiano, em Turin, na Itália,
cuja mostra ficará aberta até o dia de 16 de julho. E no
Brasil, a artista está participando de outras duas exposições em destaque,
sendo uma em Foratelza (Ceará) e outra no Rio de Janeiro.
No Rio de
Janeiro os quadros da artista integra a exposição “Argus, 200 Anos da Imigração
Alemã no Brasil”, que tem a curadoria de Edson Cardoso, da Ava Rio Galleria, em
parceria com Rosita Cavenaghi, da Art A3 Gallery de São Paulo. O
nome escolhido para a exposição se deve ao navio Argus que em julho de 1823,
trouxe de Amsterdã, os primeiros imigrantes ao nosso país.
De acordo com o curador Edson Cardoso, a conexão entre os dois países
tem sido marcada pela amizade e cooperação em diversas áreas nos últimos 200
anos. “E há de ser assim nos anos que estão por vir”, acrescenta. Em agosto, de
9 a 30, a exposição Argus será apresentada em Berlin na Alemanha. E os quadros
da artista de Catanduva também embarcam juntos.
Em Fortaleza, as obras de Gisele Faganello integram a mostra “Mares, Rios e Cores”, uma
exposição itinerante, levada em andamento de 28 de junho até 23 de julho na Artivo
Galeria. Esta coletânea de obras é o resultado do trabalho de artistas
representados pela galerista Angela de Oliveira, da Art100 Gallery, localizada
em Porto Alegre, RS que assina também a curadoria.
O objetivo desta exposição no Ceará é a de partilhar as visões e
interpretações das artes em Fortaleza, com foco na arte ambiental na
conscientização dos perigos que espreitam o planeta e promover sua conservação,
reforçar a comunicação e a participação cidadã na defesa da natureza e
incentivar o compromisso político e pessoal contra o aquecimento global e seus
efeitos.
No reforço desta exposição a curadora destaca o impacto da
tragédia ambiental vivenciada no Rio Grande do Sul. Ela afirma que isso só
reforçou seu compromisso com o projeto, que tem como madrinha Rose Maiorana,
executiva do Grupo Liberal. Maiorana é empresária e artista plástica de Belém
do Pará, uma fomentadora da arte no norte do país e que assina com o premiado
fotógrafo Tarso Sarraf o projeto "Amazônia Liquida".
Gisele relata que após Fortaleza que dá início a uma série de locais
para expor seu trabalho. A exposição segue para cidade de Olinda em Pernambuco,
depois Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, além de viajar para outras cidades
pelo Brasil e exterior.