Encontro realizado neste
sábado em São José do Rio Preto reuniu cerca de 200 maçons de 18 cidades da
região e contou com a presença do grão-mestre Jorge Anísio Haddad, da Grande
Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP). O encontro serviu para a
apresentação de trabalhos dos iniciados recentemente na instituição. O
grão-mestre elogiou a qualidade de todos os trabalhos apresentados e afirmou
que a temática de quase todos estavam relacionados uns com os outros.
No final do encontro, em
conversa reservada com o delegado regional da GLESP, Luiz Carlos Cantane, e
alguns representantes de lojas maçônicas locais, o grão-mestre se comprometeu a
arcar com as despesas de deslocamento da orquestra Carlos Gomes, uma das mais
antigas orquestras do Brasil e que tem o patrocínio da GLESP em suas
apresentações, para estar se apresentando em São José do Rio Preto em data
ainda a ser definida.
O secretário municipal da
Cultura, Pedro Ganga, já manteve contato com o maestro Ricardo Rossetto Mielli
e afirma que a apresentação da orquestra será bem-vinda na cidade. As conversações
e os esforços para que a orquestra Carlos Gomes se apresente na cidade vem
sendo mantidos há mais de três anos. A orquestra era para ter se apresentado na
cidade, antes da pandemia do coronavírus. Devido a pandemia a apresentação
acabou sendo suspensa. Agora as conversações foram retomadas e depende de datas
disponíveis, tanto da orquestra como da agenda dos teatros.
A intenção dos organizadores
é que se realizem uma ou duas apresentações gratuitas no Teatro Paulo Moura,
com renda voltada para o Instituto dos Cegos e Fulbeas (Fundação Libero Badaró
de Ensino e Assistência Social), entidades mantidas na cidade pelas lojas
maçônicas. O delegado regional Luiz Carlos Cantane ficou de ajustar as datas
entre a agenda da orquestra com os dias disponíveis no Teatro Municipal Paulo
Moura.
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Orquestra Carlos durante apresentação na cidade de Araraquara, terra natal do Grão Mestre Jorge Haddad. Apresentação na cidade foi uma parceria entre a GLESP, prefeitura e o Sicredi |
Desde a sua reativação, em
2009, a orquestra tem feito seus ensaios e se reunido na sede da Grande Loja
Maçônica do Estado de São Paulo, no bairro da Liberdade em São Paulo. Além do
maestro Ricardo Rossetto Mielli, que é bacharel em composição e regência, a
orquestra conta com 49 músicos: 14 violinos, duas violas clássicas, sete
violoncelos, dois contrabaixos, quatro flautas, um oboé, dois clarinetes, três
saxofones, cinco trompetes, três trombones, uma trompa e quatro instrumentos de
percussão. Todos em sua maioria são maçons e atuam voluntariamente na
orquestra.
A orquestra, patrocinada pela GLESP, já se apresentou nas cidades de Sorocaba, Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto e Assis. A cobrança para que a orquestra se apresente em São José do Rio Preto é bastante antiga. Desde o ano 2020 os maçons da região têm se mobilizado para que isso aconteça.
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Representantes da Loja Fé e Amor, de Tanabi, durante apresentação de trabalho |
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Marco Aurélio Serizawa Yamanaka durante palestra para cerca de 200 maçons |
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José Napolitano, ao centro, recebe homenagem entregue por Flávio Rossi (à direita) |
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Luiz Carlos Cantane (à esquerda) e o Grão-Mestre Jorge Haddad (ao centro) |