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No Dia Nacional da Osteoporose, ortopedista do Austa Hospital orienta sobre prevenção

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Ortopedista Wilson Abou Rejaili, do Austa Hospital

 No Brasil e no mundo, esta sexta-feira (20 de outubro) é o Dia da Osteoporose, enfermidade silenciosa que acomete cerca de 10 milhões de brasileiros e causa a morte de 200 mil ao ano, segundo o Ministério da Saúde (MS). Estes números, no entanto, podem ser reduzidos com informação e a adoção de hábitos saudáveis de vida, ressalta o médico ortopedista Wilson Abou Rejaili, do Austa Hospital.

“Ter estilo de vida saudável e saber mais sobre osteoporose são muito importantes para se prevenir, pois ela é uma doença silenciosa e o primeiro sinal pode aparecer quando já está numa fase mais avançada. Costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço”, ressalta Dr. Rejaili.

Com o avançar da idade, portanto, as pessoas devem estar mais atentas, sobretudo para alguns sintomas como dor ou maior sensibilidade óssea, postura encurvada, dentes soltos, unhas quebradiças e redução da força muscular. Diante deles, Dr. Rejaili orienta a pessoa a procurar o ortopedista.

O médico fará uma avaliação criteriosa do histórico de vida do paciente, seu estado de saúde, podendo inclusive contar com o auxílio de exames para auxiliá-lo, sendo o indicado a densitometria óssea. 

“Na consulta, conhecemos a história do paciente e de seus antecedentes, seus hábitos de vida e avaliamos sua saúde. E contamos com o auxílio da densitometria óssea por raios X, exame não invasivo fundamental para o diagnóstico, que nos possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos”, explica o ortopedista do Austa Hospital.

Entre os fatores de risco que podem levar à osteoporose destacam-se:

história familiar da doença;

ter pele branca;

ser asiático;

deficiência na produção de hormônios;

usar medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;

alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;

baixa exposição à luz solar;

imobilização e repouso prolongados;

sedentarismo;

tabagismo;

consumo de álcool;

certos tipos de câncer;

algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.

Segundo Dr. Rejaili, a ações de prevenção contra a osteoporose devem ser adotadas já desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. “É importante ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos, ações que devem se estender por toda a vida”, diz o ortopedista do Austa Hospital. 

Associado a estas ações preventivas, se necessário, o o médico recomenda tratamento que envolve a ingestão de suplementos à base de vitaminas D e K2 para repor o cálcio e o boro.

A atividade física, sobretudo, é fundamental, pois tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, que se reflete na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas ao longo da vida.

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