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Rotary demorou 84 anos para admitir mulheres

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A canadense Jennifer Jones foi a primeira mulher a presidir o Rotary Internacional

 

Tanto o Rotary como o Lions, dois maiores clubes de serviços com atuação no mundo inteiro, demoraram para admitir mulheres em seus quadros de associados. Fundado em Chicago, nos Estados, em 1905, como organização exclusivamente masculina, o Rotary assim permaneceu por 84 anos.

Tiveram várias tentativas frustradas para o ingresso das mulheres. A primeira delas em 1921, quando Alwilda Harvey, casada com o então presidente do Rotary Club de Chicago, tentou formar um clube com 59 mulheres, que foi rejeitado pela direção internacional da entidade. Dois anos mais tarde, em Manchester, Inglaterra, 27 esposas de rotarianos também tentaram se associar e criaram uma associação que viria a se chamar Inner Wheel, existente até hoje.

No final dos anos de 1930 surge na cidade paulista de Bauru, no Brasil, outra tentativa se incluir as mulheres no Rotary. A inciativa fez surgir a primeira Associação de Senhoras de Rotarianos, mais conhecida como Casas da Amizade, uma iniciativa exclusivamente brasileira.

Em 1978, depois de admitir três mulheres, o Rotary Club de Duarte, na Califórnia, nos Estados Unidos, foi suspenso pelo Rotary Internacional. O clube da Califórnia não aceitou a decisão de seus superiores. O imbróglio foi parar na Justiça.  Nove anos, depois de muitas discussões, a Suprema Corte americana decidiu a favor da admissão das mulheres. Assim Sylvia Whitlok, do Rotary Club de Duarte, foi a primeira mulher a ser presidente de um clube.

Em 1995 oito mulheres se tornaram Governadoras de Distrito. Em 2005, Carolyn Jones foi a primeira mulher a fazer parte da diretoria do Rotary Internacional. Em julho 2022, a canadense Jennifer Jone ingressou para a história por ter sido a primeira mulher a ser presidente do Rotary Internacional.

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