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Promotor Thiago Alves de Oliveira pede condenação de ex-prefeita e de outros três envolvidos em compra de gênero alimentícios para a merenda escolar |
O promotor de Justiça
Thiago Alves de Oliveira ingressou com ação civil pública junto ao Juízo de
Direito da Vara Cível da Comarca de Tupã contra a ex-prefeita de Queiroz, Ana
Virtudes Miron Solar, a “Tuti”, e outras três pessoas por improbidade
administrativa. Além da prefeita também são alvos da ação proposta pelo promotor
o ex-secretário de Planejamento da Prefeitura de Queiroz, Ronaldo Cavalheiro
Branco, e o ex-gestor de contratos da Secretaria de Educação, Paulo Alberto dos
Santos Buittignon, e a empresa Mercado Cope, por seu representante Arnaldo
Rodrigues Correia.
De acordo com o promotor,
a medida busca apurar possíveis irregularidades por parte da Prefeitura de
Queiroz em aquisições de gêneros alimentícios para a merenda escolar. “O
procedimento se iniciou tendo por base notícia do fato formulada por Sinésio
José Pinto”, justifica o promotor. “Narrou o noticiante que formulou pedido de
informações à então prefeita de Queiroz a respeito dos gastos com merenda
escolar no Município nos anos de 2017 e 2018, não tendo obtido resposta
adequada. Sustentou que os gastos em comparação com o município de Luziânia
(população compatível) eram exorbitantes. No curso das investigações, juntou-se
aos autos cópias de procedimento de acompanhamento da execução contratual da
ata de registro de preços nº 01/2019 pelo TCE/SP, ocasião em que a corte de
contas apontou diversas irregularidades na execução do contrato, como falta de
controle e fiscalização, bem como apontou possível prejuízo ao erário da ordem
de R$ 235.832,65 em gêneros alimentícios sem comprovação de entrega”.
A Promotoria apurou que,
analisando-se os procedimentos investigatórios, após intensa e profunda
investigação, foi possível apurar que na gestão da prefeita “Tuti”, a
Prefeitura de Queiroz contratou a empresa Mercado Cope para fornecimento de
merenda escolar. Nesse período, segundo o promotor, ocorreram irregularidades na
execução dos contratos, como a falta de controle e fiscalização, bem como
prejuízos aos cofres públicos na ordem de R$ 235 mil.