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Por ter morrido, ex-prefeito se livra de multa de R$ 6,4 mil do TCE

 

Por ter morrido, ex-prefeito se livra de multa de R$ 6,4 mil do TCE

Uma pendenga que tramitava há 12 anos no Tribunal de Contas do Estado (TCE) terminou agora neste ano quando os conselheiros desse órgão resolveram extinguir a pena interposta ao ex-prefeito de Bady Bassitt, Edmur Pradela, em razão do seu falecimento, ocorrido em julho de 2018. Em maio de 2015 ele havia sido condenado, em sentença proferida pela auditora Silvia Monteiro, pelo pagamento excessivo e privilegiado de horas extras para alguns servidores públicos no ano de 2010.

O montante da despesa considerada como irregular na época foi de R$ 668,7 mil, representando 8,7% das despesas de pessoal. Por essa razão lhe foi aplicada multa de 200 UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), que hoje seria equivalente a R$ 6.394.  O ex-prefeito recorreu, entretanto, da sentença e o recurso demorou mais sete anos para ser analisado. Nesse meio tempo ele veio a falecer.

O recurso foi reconhecido quanto ao mérito, mas foi negado provimento já que os argumentos oferecidos pelos advogados do ex-prefeito não modificaram a situação processual. Na época o ex-prefeito alegou que os surtos de dengue e leishmaniose ocorridos em 2010 justificaram as horas extras adicionais. Porém, a fiscalização e o Ministério Público de Contas entenderam que as alegações apresentadas não foram comprovadas e destacaram que 70% dos servidores beneficiados eram titulares de cargos que não tinham nenhuma relação com o controle e combate de surtos e epidemias.

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