Helicóptero sobrevoa área onde estão os suspeitos de falsificação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o apoio do Ibama, deflagraram nesta quarta-feira (17/) a Operação Piratas do Agro. O objetivo da operação foi desmantelar organização criminosa responsável pela falsificação de agrotóxicos, bem como pela prática de crimes de lavagem de capitais e falsidade ideológica em documentos público, dentre outros.
As diligências, realizadas hoje, pela manhã, mas
cidades de Franca, Igarapava e de Ribeirão Preto, no interior paulista, visaram
ao cumprimento de oito mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e
apreensão. A operação contou com o emprego de aproximadamente 150 policiais
rodoviários federais, assim como dezenas promotores de Justiça, servidores
do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e agentes do Ibama, mobilizando
um aparato que envolveu mais de 50 viaturas, dois ônibus com
tecnologia de Centro de Controle, um veículo blindado e um helicóptero.
A investigação teve início em 2020 e, ao
longo das diligências, as atividades criminosas do grupo foram monitoradas
sistematicamente, inclusive com a apreensão de diversas cargas de agrotóxicos
falsos produzidos pelos investigados. Em virtude das apurações, o Ministério
Público formulou os respectivos pedidos cautelares junto ao juízo da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Franca. Além das buscas e prisões, diversas outras
constrições foram deferidas, tais como pedidos de bloqueio, sequestro e
apreensão de bens (ativos financeiros, imóveis, veículos).
Conforme apurado até o momento, a formatação do
grupo criminoso é complexa e extensa. A organização possui diversas
células e núcleos interligados, desde a gestão do grupo até setores de
financiadores, falsificadores, corretores e gráficos, dentre outros.