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Romiro Silva mostra as plantas do jardim sensorial do Instituto dos Cegos para João Trevisan e Marco Payão, da cidade de Assis |
O venerável de uma loja
maçônica "Semper Fidelis", da cidade de Assis, João Trevisan, acompanhado do orador e engenheiro
Marco Pyão, esteve nesta sexta-feira (21) em São José do Rio Preto para visitar
e conhecer algumas lojas maçônicas. Foram recebidos pelos veneráveis das lojas
maçônicas “Aprendizes do III Milênio” e “Trabalho e Comunidade”, respectivamente
Paulo César da Silva e João Vidotto.
Trevisan explicou que sua
loja está em fase de acabamento do templo próprio e por isso quis conhecer os
detalhes feitos nas lojas de São José do Rio Preto. Durante a visita eles
ficaram encantados com o sistema de colunas e com as sancas, utilizadas na
iluminação, construídas com isopor e revestidas com uma fina camada de concreto.
“O uso de isopor além de leveza nas paredes vai proporcionar economia de até três
vezes mais do que se usarmos o sistema convencional”, explicou Paulo César aos
visitantes.
Após conhecerem os dois
templos, eles também foram visitar as instalações do Instituto Rio-pretense dos Cegos
Trabalhadores (IRCT), onde foram recebidos pelo gerente geral Romiro Pedro da
Silva. O instituto, que atende cerca de 280 deficientes visuais de zero a 99
anos, é referência nacional em termos de tratamento, assistência e reabilitação
para deficientes visuais. Não existe nada igual ou semelhante em pelo menos num
raio de 300 quilômetros em volta de São José do Rio Preto.
O instituto é um dos poucos
locais no Brasil que produz cardápio em braile para bares e restaurantes, uma
determinação que já é lei em diversas cidades brasileiras. Romiro informou que o
instituto é procurado por donos de bares e restaurantes de diversas cidades.
Mostrou todas as instalações do local, que emprega cerca de 35 funcionários de
diversas áreas, como de medicina, psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras.
Os visitantes ficaram impressionados
com todas as instalações, mas principalmente com academia de ginástica, sala de
música e com o jardim sensorial. No
jardim sensorial os cegos podem estimular os sentidos do tato, do olfato e até
do paladar por meio de plantas e materiais presentes no local, gerando
benefícios múltiplos que incluem desde o bem-estar ao resgate de memórias.
“Essa é uma obra fantástica que todos deveriam
saber e conhecer”, afirmou Trevisan, prometendo divulgar em toda sua região o
trabalho desenvolvido pelo Instituto dos Cegos.
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João Vidotto e Renato Augusto recepcionam os visitantes de Assis na Loja maçônica "Trabalho e Comunidade" |
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Paulo César da Silva (venerável da loja "Aprendizes do III Milênio), Nelson Gonçalves, Marco Pyão, João Trevisan e João Vidotto (Venerável da loja "Trabalho e Comunidade") durante visita ao Lions Centro |
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Os visitantes assisenses também estiveram na Alfaias do Eumar |
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Trevisan e Marco, recepcionados no Instituto dos Cegos pelo gerente-geral Romiro Pedro da Silva |
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Romiro explica sobre o funcionamento de uma máquina manual que escreve em braile |
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Romiro mostra o jardim sensorial que é bastante sensitivo para os cegos |
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Visitantes ficam impressionados com a quantidade de volumes necessários para se compor uma Bíblia em braile: são 38 volumes |
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Para cada folha digitada num sulfite são necessários pelo menos quatro folhas em braile |
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Visitantes recebem uma verdadeira aula da fisioterapeuta do Instituto dos Cegos para ensinar como o deficiente usa a bengala branca |
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A quantidade de livros da biblioteca em braile do Instituto dos Cegos também chamou a atenção dos visitantes de Assis |
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João Trevisan conheceu a sala de instrumentos musicais do Instituto |
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Impressoras eletrônicas que produzem cardápios em braile |
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João Trevisan e Marco Payol foram conhecer o atelier de Devair, que produz verdadeiras obras de arte em madeira para todo o Brasil |
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Visitantes conheceram o templo e a galeria dos veneráveis da loja maçônica Trabalho e Comunidade, onde foram recepcionados pelo venerável João Vidotto e Renato Augusto
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