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Operação Sileno apreende 5 mil garrafas de vinhos importados

 

Polícia Federal descobre "adega" ilegal com quase 5.000 garrafas de vinhos

A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal (RFB) do Brasil, deflagrou na manhã desta sexta-feira (29), a “Operação “Sileno” que visa a reprimir a prática dos crimes de associação criminosa e de contrabando de vinhos importados ilegalmente.

 Trinta e dois policiais federais e um auditor da Receita Federal estão cumprindo, na cidade de São José do Rio Preto, oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de São José do Rio Preto.

 A investigação demonstrou que dois empresários se dedicam à importação ilegal e, após a introdução em território nacional, comercializam os vinhos, procedentes da Argentina, em estabelecimentos próprios e, também para pessoas físicas e jurídicas, sem nota fiscal e sem  declarar os valores às autoridades fazendárias e sem os respectivos recolhimentos dos tributos devidos.                                               

 A Polícia Federal também identificou a participação de policiais militares rodoviários no esquema criminoso, sob a coordenação dos empresários. Durante a Operação, que contou com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), foram apreendidas mais de 5 mil garrafas de vinhos estrangeiros internalizados ilegalmente, cujo valor supera meio milhão de reais.

 Durante o cumprimento das buscas, foi encontrada grande quantidade de vinhos estrangeiros sem documentação que comprovasse sua regularidade fiscal, resultando na prisão em flagrante do empresário.

 O artigo 334 do Código Penal, que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão, pune o crime de descaminho que consiste em fraude ao pagamento de imposto de importação de produtos adquiridos no exterior. Além do governo, com imposto que deixa de ser recolhido, os comerciantes que trabalham obedecendo a legislação também são diretamente prejudicados, pois os preços praticados pelos “concorrentes” são bem inferiores aos de mercado, em razão do não recolhimento do tributo. O crime de associação criminosa, por sua vez, prevê pena de 1 a 3 anos de reclusão.

   A Operação foi denominada de “Sileno”, que era conhecido na mitologia grega como um dos seguidores de Dionísio, seu professor e companheiro fiel. Foi então que ele se tornou o “deus do vinho e da vegetação”, pois Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, semear e colher as uvas. Sendo assim, o nome da operação faz alusão à importação ilegal de vinho que contava com auxílio de policiais que deveriam combater a prática criminosa.

Apreensão de vinhos contrabandeados vai deixar muita gente sem bebida



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