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Rapaz de 21 anos é investigado por idolatrar o nazismo


Um jovem, J.R.J., de 21 anos, teve na manhã desta segunda-feira (2) seu computador e celular apreendido pela Polícia Federal (PF). Ele é investigado por disparar ofensas, atos discriminatórios e de ódio contra homossexuais, ações de racimos, antissemitismo e idolatria ao nazismo e fascimo com a intenção de incitar a violência contra determinados grupos de pessoas. Ele exibia a cruz suástica e declarava ser nazista nas redes sociais.

Com mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Justiça Federal de São José do Rio Preto, agentes da PF estiveram logo cedo na residência do rapaz, deflagrando a Operação “Rosa Branca”, que visa reprimir a prática de crime de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, bem como a veiculação de símbolos que utilizem a cruz suática ou gamada para fins de divulgação do nazismo.

Durante as buscas, a PF identificou dois perfis no Facebook, reafirmando a conduta criminosa do investigado. Todo material, segundo a assessoria de comunicação da PF, passará agora por perícia e análise pela Unidade de Inteligência da PF. O jovem responderá agora pelo crime previsto do artigo 20, paragrafo 1º e 2º, da Lei nº 7.716/1989, cuja é de reclusão de dois a cinco anos. A operação foi denominada de “Rosa Branca” em alusão e homenagem ao movimento antinazista que fez história ao enfrentar o ditador Adolf Hitler em pela Alemanha nazista.

Vereador investigado

A Polícia Civil e o Ministério Público de São José do Rio Preto instauraram inquérito policial para investigar o suposto crime de discriminação cometido pelo vereador Anderson Branco, do PL, por postagem considerada ofensiva por grupos de LGBTQIA+, internautas e vereadores.

O promotor de Justiça Rodolfo Arcângelo Pereira pediu a investigação com base em representações protocoladas no Ministério Público. De acordo com o promotor, Branco está sendo investigado com base na lei federal nº 7.716/89, que define os crimes de preconceito de raça ou de cor.

O vereador também foi denunciado ao Conselho de Ética da Câmara Municipal pelo próprio presidente do Poder Legislativo, Pedro Roberto Gomes (Patriota), que disse não admitir que integrante da Casa de Leis desconheça a legislação em vigor. Ele poderá sofrer punição na Câmara, que varia de advertência, suspensão ou até perda do mandato.

Em entrevista ao portal G1, Anderson Branco disse que fez um simples compartilhamento de uma arte da rede social de uma campanha em defesa, na visão dele, das crianças. Ele também afirmou que não sabe onde ofendeu tanto, e que essa é a bandeira do mandato dele.

Anderson Branco relatou ainda que se trata de liberdade de expressão, que várias pessoas e deputados conservadores apoiaram o compartilhamento. E por fim, o vereador comentou que a família dele está sendo atacada nas redes sociais.



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