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Motorista de aplicativo que perdeu carro vai entrar com ação contra a Prefeitura

 

Árvore caiu sobre carro na avenida José Munia

O motorista de aplicativo Diogo Padilha, de 33 anos, morador de Bady Bassitt, deve ingressar com ação contra a Prefeitura de São José do Rio Preto para ser ressarcido dos danos causados pela queda de uma árvore sobre o seu veículo. Ele teve perda total do veículo, um Punto da Fiat, avaliado em 23 mil.

 Diogo conta que trânsito pela avenida José Munia, no sentido centro-bairro, quando uma inesperadamente árvore enorme caiu atingindo seu veículo. “Foi por Deus que não morri”, afirma. “Minha sorte foi que resolvi convergir para a direita para subir em direção da Receita Federal, ali próximo ao Hotel Saint Paul. Senão a parte mais pesada do tronco da árvore teria atingido em cheio o meu carro e poderia ter matado eu o passageiro”.

 Ele contou que machucou o tornozelo, quebrou uma costela e sofreu escoriações no braço, assim como passageiro que estava naquele momento no veículo também ficou ferido. Digo diz ter procurado a prefeitura de Rio Preto para resolver a situação de forma amigavelmente, mas a resposta que teve foi de que em caso de mau tempo e intempéries o município não se responsabiliza.

 “Acontece o tempo estava limpíssimo nesse dia, não sinal de chuva e nem ventania forte naquele momento”, observa Diogo. “As fotos tiradas momentos depois do acidente mostram que o tempo estava limpo e ensolarado”.

O motorista afirma que não quer nada mais além de seus direitos. “Não estou nem cobrando os dias que tive de ficar parado, os gastos com medicamentos e todo esse transtorno que estou tendo para alugar outro carro para poder trabalhar”.

Casado e pai de três filhas, Diogo conta que teve de alugar outro veículo pagando R$ 2 mil por mês para poder trabalhar. “Sou motorista de aplicativo e não posso ficar parado. O carro é meu ganha-pão e minha ferramenta de trabalho”.

 Árvores condenadas

Quase no mesmo local, porém do outro lado da avenida José Munia, existem pelo menos duas árvores, já condenadas por vistorias feitas por técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (SMMU), a pedido da direção do Lions Clube Centro de São José do Rio Preto.

O presidente do Lions, Mauro César Marques, informa que como as árvores se encontram na calçada e mais precisamente na divisa de terreno que pertence ao município, foram encaminhados ofícios à Secretaria Municipal de Serviços Gerais (SMSG) para que fossem providenciado o corte. Isso já mais de um ano. Mas até agora nada foi feito.



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