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Câmara vota nesta quinta pedido de inquérito para investigar Tobardini

Além da denúncia do vereador há também denúncias de que o prefeito utiliza o veículo oficial para fins não convencionais



A Câmara de Bady Bassitt vota na sessão ordinária desta quinta-feira (4) o pedido de abertura de inquérito para apurar denúncias de improbidade administrativa contra o prefeito. O vendedor João Paulo Pacete de Lima protocolou denuncia na Câmara Municipal de Bady Bassitt contra o prefeito Luís Antonio Tobardini (PSDB). Na denúncia ele pede a cassação do mandato do prefeito por improbidade administrativa. A denuncia foi recebida no dia 6 de maio pela funcionária da Câmara, Marilda Mesquita Maura.

No documento, composto de seis páginas, Pacete de Lima informa que qualquer cidadão pode efetuar denúncia conta o prefeito perante a Câmara de Vereadores, para que esta analise a admissibilidade da acusação e, posteriormente, instaure processo Comissão de Investigação Processante (CPI).

Pacete de lima afirma que o prefeito praticou infração político-administrativa grave, sujeita a sanção e até a cassação do seu mandato. Segundo a denúncia, desde 2018 Tobardini vem fazendo malversação do dinheiro público ao “pagar sem contrato” a empresa de locação de veículos de Luciana Aparecida Marrostegão, com dispensa de licitação e valores acima do permitido por lei. Em 2018 foram pagos R$ 27,6 mil, em 2019 R$ 75,1 mil e nos primeiros quatro meses de 2020, R$ 204 mil para a mesma empresa. A soma dos valores nesses dois anos e quatro meses foi de R$ 123,1 mil.

De acordo com Pacete Lima, o prefeito vem praticando crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e usando indevidamente dinheiro púbico ao realizar compras e contratação de serviços sem licitação.  

O vendedor afirma na denúncia que o prefeito poderia contratar e pagar qualquer empresa, por dispensa de licitação, até o limite de R$ 17,6 mil. “Nos três anos o denunciado (prefeito) ultrassou o valor permitido em lei, pagando a empresa, sem contrato e por dispensa de licitação, para serviços”.

Segundo a denúncia, a prefeitura utilizou-se do serviço de transporte de pacientes da rede municipal de saúde por 20 vezes. E também usou a empresa para o translado de adolescentes para a cidade de Cuiabá (MT) e de atletas de karatê para participação em campeonato de artes marciais na Argentina.


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