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Participantes do primeiro passeio da Rota da Cachaça: mulheres predominaram |
Inaugurada no último dia 1º de dezembro, na região de Rio
Preto, a Rota da Cachaça, roteiro idealizado pelo consultor Sylvio Di Jacintho,
mostrou que veio para ficar. Inspirada nas rotas de vinhos e queijos, do Rio
Grande do Sul, a Rota da Cachaça está sendo organizada para levar à população
regional e principalmente dos turistas um pouco mais de
conhecimento sobre a bebida que é produzida na região.
A rota percorre várias propriedades rurais da região,
como de Guapiaçu, de Cedral, de Mirassol e de Poloni. A rota reserva ao
interessado um caminho pela história da cachaça, com direito a café da manhã
colonial, almoço caipira e jantar com muita moda de viola. É um dia todo
voltado às histórias das fazendas, suas peculiaridades, seus produtos, com muita
degustação de cachaça e comida boa. “Passamos por alambiques, produtores de
queijos, salames. Essa rota é algo que a nossa região pede faz tempo”, afirma
Jacintho.
O consumo de cachaça deixou de ser uma exclusividade dos
homens. Nos últimos anos, aumentou consideravelmente o número de mulheres
interessadas na bebida destilada de cana-de-açúcar. E prova disso foi que no
primeiro passeio inaugural da Rota da Cachaça o número de mulheres
participantes foi maior do que o de homens. “Por incrível que pareça, a adesão
de mulheres tem sido muito maior do que a de homens. As mulheres degustam
cachaça com parcimônia, com mais equilíbrio até, pois elas são degustadoras
muito potenciais”, ressalta Sylvio que, além de consultor rural, também é
degustador de cachaça.
A cachaça se destaca por ser considerada um produto
exclusivamente brasileiro. De acordo com o Decreto 6871/2009, art.53, a cachaça
é uma aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a
48% em volume, a vinte graus Celsius, que é obtida por meio da destilação do
mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar. Caso a bebida fuja dessa
definição, ela não pode ser comercializada como cachaça e deve ser denominada
como aguardente de cana. “A cachaça tem uma diferença grande da pinga, pois a
pinga é produzida quimicamente, com conservante. A cachaça é toda produzida
artesanalmente. Todos os processos são com produtos naturais, nada de produto
químico”, completa Sylvio.
Para quem tem interesse em vivenciar a experiência de
conhecer a história da cachaça, é só entrar em contato com o Sylvio Jacintho
pelo telefone/whatsapp (17) 99772-6801 ou no e-mail:
avanttiturismorural@gmail.com. Os passeios são realizados sempre aos sábados,
saindo de Rio Preto, em van com monitor.
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Linguiça defumada faz parte do cardápio servido aos turistas |
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... assim como salaminho defumado... |
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... e o tradicional salame, que não pode faltar na mesa do caboclo interiorano |
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Frango defumado é uma iguaria que só existe por essa região |
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A mesa farta com várias delicias para dar água na boca de qualquer turista |
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Turistas experimentam na bica os diversos tipos de cachaça |
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Tonéis de cachaça, produzidos de forma quase artesanal em engenho de Mirassol |
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Durante a visita os turistas podem experimentar diversos tipos de cachaça, que são uma melhor do que a outra |
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Também podem conhecer o Museu da Cachaça |
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E assistir uma verdadeira aula sobre a fabricação do produto |
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Além de conhecer os tonéis e barris de carvalho onde a cachaça é envelhecida para ganhar cor e sabor |
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Durante os passeios não faltam selfies dos turistas |
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Uma farta mesa de café colonial é disposta sobre um antigo fogão a lenha |
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A famosa costela de chão faz parte do almoço que é servido aos turistas |
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Aqui tem café no bulê |
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E também dá tempo para tomar também uma cervejinha na Rota da Cachaça |
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Cada lugar é uma surpresa agradável para os turistas |
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Turistas fazem pose em um dos locais visitados |
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A selfie não pode faltar de jeito nenhum num passeio maravilhoso |