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General Mourão e Manuela D'Ávila, candidatos a vice-presidentes |
Sucessor do titular caso aconteça algum
impedimento, o vice tornou-se uma figura política emblemática na história
política do País. Desde a proclamação da República oito vice-presidentes
assumiram o governo. O primeiro vice-presidente a ascender o poder foi
justamente o primeiro eleito para esse cargo. Floriano Peixoto assumiu a
presidência no meio do mandato no lugar do Marechal Deodoro.
Nilo Peçanha assumiu no lugar de Afonso Pena, que contraiu pneumonia. Delfim Moreira ficou no lugar de Rodrigues Alves que nem chegou a assumir por causa de ter contraido tuberculose que o levou à morte. Café Filho assumiu após o suicido de Getúlio Vargas. João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. José Sarney substitui Tancredo Neves. Itamar Franco e Michel Temer assumiram após o impeachment dos titulares.
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair
Bolsonaro (PSL) é o general Hamilton Martins Mourão (PRTB), 65 anos. Nascido em
Porto Alegre, filho de militar, ele ingressou no Exército em 1972, tendo atuado
em adido militar em Angola e na Venezuela. Passou à reserva no ano passado,
após protagonizar uma série de polêmicas. Perdeu o cargo de secretário de
Economia e Finanças do Comando do Exército depois de defender intervenção das
Forças Armadas. Antes disso, já havia sido exonerado da liderança do Comando Militar
do Sul após fazer crítica à classe política e exaltar como “herói” o coronel
Carlos Alberto Ustra. E se notabilizou na campanha do primeiro turno por fazer
declarações controversas.
Manuela Pinto Vieira D’Avila, 37 anos, filha de uma
desembargadora e de um engenheiro, é formada em Jornalismo pela PUC e também
cursou Ciências Sociais em Porto Alegre, sua terra natal. Fez parte do
movimento estudantil, tendo sido vice-presidente da União Nacional dos
Estudantes (UNDE). Em 2004, então com 22 anos, foi eleita pelo PCdoB como vereadora
mais jovem da história da cidade.
Como vereadora foi autora da lei sobre a
meia-entrada para estudantes, que posteriormente passou a vigorar por todo o
País. Em 2006 foi a deputada federal mais votada no Rio Grande do Sul e em 2010
foi reeleita com votação histórica de 483 mil votos. Seu desempenho ajudou a eleger
outros três aliados, que obtiveram menos de 50 mil votos.
Candidatou-se duas vezes à Prefeitura de Porto Alegre
e nas últimas eleições se elegeu como deputada estadual na Assembléia gaúcha.
Namorou entre 2008 e 2010 o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Casou
em 2012 com o cantor e guitarrista Duca Leindecker, da banda Cidadão Quem, com
quem tem a filha Laura, de 3 anos.
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Coronel Eliane Nikoluk e deputado Rodrigo Garcia disputam para ser vice-governador em São Paulo |
A coronel Eliane Nikoluk Scachetti (PSB), 48 anos,
candidata a vice-governador na chapa do governador Márcio França (PSB), é filha
de mãe professora e pai policial, já falecido, que também chegou ao posto de
coronel dentro da Polícia Militar. É casada com um major da PM e mãe de duas
filhas, de 19 e 11 anos.
A coronel Elaine comandou o 5º Batalhão de Polícia
Militar, em Taubaté, e nos últimos três anos esteve à frente do Comando de
Policiamento do Interior – 1, que engloba cidades do Vale do Paraíba e Litoral
Norte. Foi a primeira mulher a assumir esse cargo à frente de 3.500 policiais
no combate ao crime.
Em sua declaração de bens, ela informou possuir
patrimônio de R$ 1,1 milhão, o dobro do patrimônio declarado por Márcio França,
de R$ 427 mil. Entre os bens, a coronel informou possuir três casas e um
apartamento.
O candidato a vice-governador na chapa de João
Dória é o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM), 44 anos. Nascido em Tanabi,
Rodrigo começou cedo na política. Com 18 anos estava atuando como assessor
parlamentar na Câmara dos Deputados. Em 1999 , com 24 anos, se elegeu como um
dos mais jovens deputados estaduais, tendo sido reeleito mais duas vezes e
ocupado a presidência da Assembléia Legislativa. Em 2010 se elegeu deputado
federal e já está em seu segundo mandato. Licenciou-se do cargo para ser
secretário de Estado do Desenvolvimento Social e depois secretário da
Habitação.
Declarou patrimônio de R$ 3,7 milhões, incluindo
apartamento de R$ 1,1 milhão em São Paulo, dois carros, sendo um Ford Fusion,
avaliado em R$ 113 mil.
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Brasil