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| César Maluf em fotografia feita pelo primo Jorge Maluf em setembro de 2024 |
O comerciante Cesar Maluf faleceu na tarde desta quarta-feira (16) aos 75 anos. Bacharel em Direito e ex-servidor do Estado, ele nasceu em 10 de junho de 1950 em São Caetano do Sul, mas passou sua infância, entre os 2 e 14 anos entre São José do Rio Preto e Estrela D’Oeste, onde seu pai, descendente de libaneses, foi proprietário de uma cerealista. Cesar era assíduo participante das colunas dos leitores nos jornais locais.
Ele trabalhou em São Paulo, por 10 anos, na Secretaria de Estado de Obras e Meio Ambiente e morou, por 20 anos, na cidade de Santos, onde foi pioneiro no ramo de locação de fitas de vídeo. De volta a São José do Rio Preto, no início dos anos de 1980 ele montou a metalúrgica Mercearia do Aço, quando fabricou e patenteou equipamentos para locadoras de filmes videocassetes.
Nunca foi político. Mas aprendeu a gostar de política com o pai que sempre lhe dizia que “prefeito bom era aquele que construía fonte luminosa na praça pública”, satirizando aqueles que construíam obras vultuosas que apareciam e se destacavam para o povo, enquanto escondiam as mazelas da falta das redes de água e o esgoto correndo a céu aberto.
No final do ano passado
escreveu e lançou, pela Editora Texto, o livro “Yes Brasil, rumo ao Primeiro
Mundo” (clique aqui para ter aceso ao livro). No livro, editado pelo jornalista Nelson Gonçalves, ele reuniu uma coletânea de seus artigos, publicados, quase
que diariamente, na maioria das vezes nos jornais “A Notícia” e “Diário da
Região”. Apaixonado por política ele via a política como fundamental para
melhorar a qualidade de vida da população.
Para ele, o voto não é apenas uma obrigação civil, mas uma força que molda relações humanas, os valores sociais e, muitas vezes, o próprio destino de uma nação. Ele defendia incisivamente o voto consciente, com foco nos partidos, para a composição do Poder Legislativo.
O corpo de Cesar Maluf será velado no Velório do Cemitério da Vila Ercília, a partir das 8h30 desta quinta-feira (17). E o sepultamento dar-se-á às 15 horas no Cemitério da Ressureição, da Vila Ercília, em São José do Rio Preto.
