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Empresa de leilões sediada em Rio Preto esclarece que não tem ligação com golpes aplicados em Sergipe

Mulher, dona de empresa de pátio para veículos apreendidos em Sergipe, é presa em Rio Preto

 Nelson Gonçalves, especial para a Folha2

A direção da empresa Leilões Albino, com sede em São José do Rio Preto, esclareceu à reportagem da Folha2 que não possui qualquer vínculo com a empresa acusada de aplicar golpes com veículos no Estado de Sergipe. O proprietário da empresa rio-pretense, Cássio Albino, informou que a mulher, de 51 anos, proprietária dessa outra empresa, acusada de irregularidades não tem nenhuma ligação com a Leilões Albino.  “Não temos nada a ver com essa empresa”, garantiu.

 Segundo os representantes da empresa sediada em Rio Preto, o fato de a mulher, que não teve o nome divulgado, ter sido presa em um condomínio de luxo em São José do Rio Preto levou algumas pessoas a também suspeitarem do envolvimento da empresa de leilões. “Prezamos pela transparência e seriedade em todos os nossos leilões. Temos uma reputação construída ao longo dos anos e nunca tivemos qualquer envolvimento com práticas irregulares”, destacou também um dos gerentes da empresa Albino Leilões. Nesta quarta-feira a Leilões Albino operou normalmente e realizou leilões com cerca de 200 lotes de veículos. 

 Na manhã desta quarta-feira (16) a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), em conjunto com delegados e agentes da Polícia Civil do Estado de Sergipe, prendeu a proprietária de uma empresa suspeita de integrar um esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Sergipe. A empresária foi presa num condomínio de luxo, onde também possui residência. E foi levada à delegacia onde permanecerá sob custódia da Polícia Civil de São José do Rio Preto. Além dela, outra pessoa foi presa em Aracaju pela Polícia Civil do estado nordestino.

A operação denominada Mutação é da Polícia Civil do Estado de Sergipe e contou com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (DIPOL) e do Instituto de Criminalística, além da colaboração do DEIC.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da empresa em Aracaju, que era responsável pela guarda e venda de veículos apreendidos pela fiscalização daquele Estado. As investigações apontaram para fraudes na alteração de fotos dos veículos cadastrados no sistema de veículos apreendidos. Muitos deles eram modificados os status como sendo “sucata”, o que gerava prejuízos para o DETRAN de Sergipe e proprietários dos veículos. 

O Governo do Estado de Sergipe acionou a Justiça e desde março deste ano a empresa passou a ser gerida por um administrador nomeado pelo Poder Judiciário. No entanto,  segundo a Polícia, a empresa da empresária em alguns momentos vinha criando dificuldades, deixando de pagar salários dos funcionários e de realizar os repasses ao DETRAN de Sergipe. Ainda de acordo com notícias veiculada pelo portal G1, a situação chegou ao ponto de a sede da empresa em Sergipe ter o fornecimento de energia elétrica cortado por falta de pagamento.

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Delegado Hilton Duarte, da Delegacia de Aracaju, durante entrevista coletiva para a Imprensa em São José do Rio Preto, explica detalhes do modo operandi da empresa da mulher


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