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Sherlock Holmes: o detetive e seus símbolos imortais

 

Chapéu de caçador, cachimbo torto e a lupa nas mãos tornou um ícone de investiagação

Nelson Gonçalves, especial para a Folha2

Sherlock Holmes é muito mais do que um personagem da literatura policial. Ele é um ícone da inteligência dedutiva e da observação minuciosa. Criado por Sir Arthur Conan Doyle, escritor inglês, no final do século 19, Holmes se tornou um dos detetives mais conhecidos do mundo. E parte de sua fama se deve à sua marcante aparência, repleta de símbolos que o tornaram inesquecível.

O cachimbo curvo, por exemplo, é talvez o mais emblemático de seus objetos. Sempre presente entre os lábios do detetive, o cachimbo é quase um companheiro silencioso nas longas horas de reflexão. Enquanto a fumaça se dissipa no ar, é como se seus pensamentos se materializassem, num ritual que antecede conclusões brilhantes e inesperadas.

Outro item inseparável de sua figura é o chapéu de caçador, com suas abas laterais caídas sobre as orelhas e aparência distinta. Embora não seja mencionado com frequência nas obras originais, foi imortalizado pelas ilustrações e adaptações teatrais e cinematográficas, tornando-se um acessório visualmente inseparável do personagem. Ao avistar Holmes com seu chapéu, já se antecipa que um mistério será desvendado.

 E, por fim, a lupa, símbolo máximo de sua obsessão pelos detalhes. Nas mãos de Holmes, uma simples lente de aumento se transforma em uma poderosa ferramenta de revelação. Uma pegada, um fio de cabelo, uma marca quase invisível, enfim tudo são pequenos detalhes que ganham vida sob seu olhar atento. Com ela, Holmes enxerga o que os outros ignoram. E é assim que soluciona os enigmas mais intricados. Juntos, o cachimbo, o chapéu e a lupa formam uma espécie de trindade visual de Sherlock Holmes. Mais do que objetos, são representações do método, da concentração e da genialidade desse detetive imortal da literatura.

O ator britânico Basil Rathbone interpretou Sherlock Holmes entre 1939 a 1949


Personagem famoso

Sherlock Holmes que muitos pensam tratar-se de um ser histórico é, na verdade, é um personagem de ficção. Um detetive conhecido por sai capacidade de dedicação e observação para desvendar casos que a polícia não consegue resolver.

Sherlock Holmes aparece pela primeira vez na história “Um Estudo em Vermelho”, lançado em 1887. Suas aventuras marcadas pela sua habilidade de observar os detalhes mais insignificantes, que o levam a descobrir a verdade, fez sucesso na literatura, no teatro, no cinema e na televisão.

Todas as estórias acontecem nas ruas de Londres, entre os anos de 1880 e 1914, passando pelos mais importantes cartões postais da cidade inglesa. Um dos endereços mais famosos de Londres, a 221B Baker Street, casa fictícia onde ele teria morado abriga hoje um imponente museu com o nome do personagem.

Livro de Arthor Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes


 Recorde de livros

Não é possível determinar o número exato de livros vendidos com as estórias de Sherlock Holmes, mas é amplamente reconhecido que as obras de Sir Arthur Conan Doyle sobre o detetive tiveram sucesso fenomenal de vendas, com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e traduzido para inúmeras línguas. Até hoje, editoras de diversos países criam reimpressões constantes e edições em diversos formatos das obras.

O personagem e suas aventuras continuam a cativar leitores de todas as idades e foi levado para o teatro, cinema e adaptado para diversas mídias, incluindo filmes e séries para televisão. A série britânica “Sherlock”, de Steven Moffat e Mark Gaffis, foi lançada em 2010 e retrata Holmes nos dias atuais. O endereço é o mesmo na Baker Street, em Londres, na Inglaterra.

 Há também a série americana, lançada em 2012, onde Holmes também vive dias atuais, só que em Nova York. O ator Johny Lee interpreta Sherlock Holmes nessa série. Tem também uma série japonesa, lançada em 2018, com uma versão feminina, a Miss Sherlock, interpretada por Sala Shelly Futaba.

As estórias de Sherlock Holmes já ajudaram a polícia, em diversos países, a desvendar alguns casos de difícil solução, quando muitas vezes a ficção se transforma para a realidade, principalmente na aguda observação de pequenas pistas, como impressões digitais, exames de balística e analise de caligrafias para avaliar teorias de conspirações.

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