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Le Cirque, um circo diferente, estreia nesta sexta-feira em Rio Preto

 

Estreia do cinco Le Cirque está marcada para esta sexta-feira, dia 4, em Rio Preto 

Nelson Gonçalves, especial para a Folha2

O renomado circo francês Le Cirque, sob a direção da família Stevanovich, está prestes a encantar o público de São José do Rio Preto com sua estreia nesta sexta-feira (4/4). Com uma tradição de mais de 150 anos na arte circense, a família Stevanovich traz ao Brasil uma produção grandiosa que promete emocionar espectadores de todas as idades.

 O espetáculo, que já percorreu diversos países da América Latina ao longo de 25 anos, combina danças, artes cênicas e números circenses tradicionais. Malabaristas, mágicos, palhaços e equilibristas compõem o elenco, garantindo momentos de surpresa e encantamento. Destaque especial para o emocionante globo da morte, uma atração que sempre impressiona o público, e para o mundo do ilusionismo.

Para aqueles que desejam garantir um bom lugar, a dica é chegar cedo. Além das apresentações, o Le Cirque oferece uma estrutura completa com praça de alimentação, banheiros e bilheteria bem organizados, visando o conforto dos espectadores.

Os irmãos Ian e Amy Stevanovich estudaram nos Estados Unidos e atuam juntos

Família Stevanovich

 Há mais de 150 anos a família Stevanovich, responsável pelo Le Cirque, pertence ao mundo circense. De origem iugoslava e francesa, a família começou se apresentando por toda a Europa, como grupo de saltimbancos. Durante a Segunda Guerra Mundial, por causa da perseguição nazista, fugiram para a América do Sul, onde ganharam adesão de argentinos e de brasileiros ao circo.

Enquanto falavam ao telefone, resolvendo problemas com alvarás da prefeitura e do Corpo de Bombeiros, além de procurar pessoas para contratar e ajudar na montagem da grande lona, George Stevanovich e sua esposa Priscila Aire Stevanocich, atenderam a reportagem da Folha2. Atualmente na quinta geração, a família continua firme e forte na direção do circo. Priscila conta que seus pais argentinos a tiveram quando o circo passava por Cascavel, no Paraná. “Nasci lá por acaso, mas minha vida, dos meus pais e dos meus filhos sempre foi dentro do circo”.

Ian, o filho mais velho do casal, com 21 anos, interpreta um dos palhaços do circo. Sem falar muito e sem dizer nenhum palavrão, o palhaço arranca gargalhadas do público e deixou encantando a professora Aparecida Sirley Gonçalves Pacifico, que assistiu, por duas vezes, a apresentação do circo, na semana passada em Marília (SP). “Vale muito a pena assistir o espetáculo desse circo, que é diferente de todos os circos que já vi em toda  minha vida”, afirma a professora.

Amy, outra filha do casal proprietário do circo, aprendeu os números de magia e ilusionismo com o casal argentino Ariel e Dirce, que atuam agora em circos da família em Portugal. O mágico italiano Cassiano Gambini também é outra atração a parte. Mas um espetáculo que impressiona bastante é o globo da morte, que tem três motocicletas se cruzando internamente.

Ian e Amy estudaram nos Estados Unidos. Apesar da paixão dos filhos pela rotina do circo, o pai George e a mãe Priscila orientam que priorizem os estudos. “Eu prefiro que estudem e depois de adultos podem escolher: o circo ou a profissão”, afirma George, pai orgulhoso com a atuação dos filhos.

 O Le Cirque percorreu países como México, Irlanda, Alemanha e Tunísia. O espetáculo, depois de ser apresentado em países sul-americanos, está no Brasil  há quase dois anos. Fez sua estreia em solo brasileiro na cidade de Campo Grande (MS). E de lá para cá tem percorrido cidades interioranas.

 George e Priscila Stevanovich enfatizam a criação de empregos nas cidades onde o circo se instala, contratando localmente para diversas funções, desde a recepção até a operação de montagem e alimentação. “Chegamos a uma cidade e já geramos empregos, seja para recepção, brigadistas e outros serviços”, explica Priscila, acrescentando que em São José do Rio Preto encontrou até dificuldades para encontrar mão de obra preparada para atuar no serviço de alimentação.

Atualmente, o Le Cirque opera com um quadro fixo de 70 pessoas, entre artistas e operadores que acompanham o circo nas viagens. Esse número dobra sempre que chegam a uma nova cidade, devido à contratação de mão de obra local, que ajudam na instalação e operação do circo.

Espetáculos de terça a sexta. às 20 h. Aos sábados e domingos 16 e 20 horas

 Ingressos

 O Le Cirque está instalado num terreno nos fundos do Sams’Club (antigo Walt Mart), próximo ao Plaza Shopping da avenida José Munia. A curta temporada vai até o final do mês, com sessões de terça a domingo. Durante a semana os espetáculos são sempre as 20 horas. Aos sábados e domingos têm matinês as 16 horas e espetáculos às 20 horas.

Os ingressos disponíveis na plataforma GuicheWeb (clique aqui para comprar) e na bilheteria do circo, variam entre R$ 30 (meia), R$ 40 (meia), R$ 50 (meia), R$ 60, R$ 80 e R$ 100. Crianças de 2 a 12 anos, idosos e estudantes com carteirinha tem direito a meia entrada. Menores de 2 anos não pagam.

Uma coisa que quem for não somente pode como precisa levar é uma boa blusa de frio já que o Le Cirque é apresentado em ambiente climatizado. Mesmo em dias quentes, é recomendável levar o agasalho para aquecer o corpo.

Para mais informações sobre horários, valores de ingressos e outras novidades, os interessados podem acompanhar o perfil oficial do Le Cirque no Instagram: @lecirquebrasil.oficial ou acessar o site oficial, clicando aqui

Cartaz do Le Cirque avisando sobre a estreia no dia 4 de abril em Rio Preto

Entre carretas e veículos para deslocamentos são 30 unidades do circo

São várias carretas iguais a essa que viajam junto com o circo Le Cirque

 

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