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Segunda-feira, 31 de março - Dia Mundial da Saúde e Nutrição

nutricionista Ricy Ayoub, do IMC - Instituto de Moléstias Cardiovasculares.

 Alimentação saudável é fundamental, pois pode causar infarto, AVC, câncer e até 60 doenças, alerta nutricionista do IMC de Rio Preto

Pressão alta, infarto, AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido por derrame), câncer, diabete tipo 2, aterosclerose, infertilidade, dores nas articulações, apneia do sono... A lista é enorme de malefícios que podem ser causados pela obesidade, podendo chegar a 60 problemas e doenças, segundo a nutricionista Ricy Ayoub, do IMC – Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de Rio Preto. Ter, portanto, uma alimentação saudável é fundamental para garantir saúde e longevidade, é a principal mensagem do Dia Mundial da Saúde e Nutrição, comemorado nesta segunda-feira, 31 de março.

"É consenso para toda a sociedade, sustentado por inúmeros estudos científicos, de que a má alimentação, que resulta, na maioria das vezes, na obesidade, é causa de várias comorbidades, entre elas, as doenças cardiovasculares, que matam mais de 400 mil pessoas por ano, no Brasil", afirma Ricy. São responsáveis, portanto, por cerca de 30% das mortes no país, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Não por acaso, a nutricionista é profissional essencial na equipe multidisciplinar do IMC, pois todos no instituto entendem ser indissociáveis a alimentação e a saúde do corpo.

E, no entender da nutricionista, todas as pessoas de todas as faixas etárias devem se conscientizar sobre a importância de ter uma alimentação saudável. Segundo ela, as doenças cardiovasculares, historicamente associadas a pessoas mais velhas, têm impactado um número crescente de pessoas mais jovens, entre 15 e 49 anos. "Infelizmente, temos visto cada vez mais notícias de jovens morrendo vítimas de infarto, associadas ao estresse e hábitos da vida moderna, dentre os quais a má alimentação", declara Ricy. "Quando a gente fala em saúde e nutrição, temos que ter um olhar para todas as faixas etárias, a criança, o adulto, o idoso, todos nós temos fatores de risco nutricional", completa.

Os alimentos ultraprocessados, como os enlatados, fast foods e "comidas prontas na prateleira" são os que oferecem maior risco à saúde, segundo a nutricionista do IMC. "Eles têm excesso de sal, de gordura e de calorias, que causam o aumento de peso e outros danos ao organismo", alerta.

Qual é a melhor dieta?

nutricionista Ricy Ayoub, do IMC - Instituto de Moléstias Cardiovasculares.

Ricy recomenda, primeiramente, ter mais na dieta fibras, como grãos integrais, cereais, feijão e arroz, alimentos de extrema riqueza nutricional, legumes, verduras e frutas. Ela segue o cardápio com proteínas magras, como os peixes, frangos, ovos, leguminosas, ervilha, lentilha e grão-de-bico. Se possível, como preconizado na dieta do mediterrâneo, uma das mais eficazes com comprovação científica, acrescentar as castanhas, amêndoas e nozes, que trazem as gorduras boas, enriquecendo a dieta.

Atividade física

A nutricionista do IMC faz questão de destacar que a alimentação equilibrada e adequada é fundamental, mas não basta. "Ela deve fazer parte da mudança do estilo de vida, que envolve obrigatoriamente praticar atividade física regularmente, ter bons relacionamentos, gerenciar bem o estresse, entre outros hábitos saudáveis", finaliza Ricy Ayoub.

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