Folha2

Orquestra Carlos Gomes realiza duas apresentações com teatro lotado em Rio Preto

Orquestra Sinfônica Carlos Gomes, regida pelo Maestro Ricardo Rossetto Mielli

Nelson Gonçalves, especial para a Folha2 

A Orquestra Sinfônica Carlos Gomes, de São Paulo, teve a honra de realizar duas apresentações memoráveis em São José do Rio Preto, conquistando o público com sua grandiosidade e talento. O evento, que era para ser em única apresentação se desdobrou em duas sessões de pura magia musical, foi um marco para a cultura da cidade e para os amantes da música erudita.

A primeira apresentação, realizada 19h, no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto, trouxe um repertório diversificado que encantou os presentes, misturando clássicos consagrados e peças de compositores brasileiros. Essa apresentação foi feita exclusiva para atender funcionários da prefeitura, principalmente os do setor de saúde e os que atuam na limpeza pública. A segunda apresentação foi feita uma hora e meia depois para convidados das lojas maçônicas da região e ao público em geral.

A Orquestra Sinfônica Carlos Gomes, com a sua formação imponente, conseguiu transmitir uma riqueza das partituras com maestria, tocando a alma de quem assistia. A performance dos músicos, sob a regência do maestro Ricardo Rossetto Mielli, foi impecável, transmitindo não apenas técnica, mas também uma elegância emocional em cada nota realizada. Entre os integrantes da orquestra estavam uma violinista coreana e um japonês, além de uma jovem violinista iniciante com apenas 14 anos de idade. 

A segunda apresentação, realizada no mesmo teatro, teve um tom ainda mais intimista, proporcionando uma experiência única para o público. Com um repertório focado em obras de compositores brasileiros e algumas surpresas que misturaram música popular com elementos clássicos, a orquestra foi capaz de fazer a ponte entre a música erudita e o grande público, conquistando até mesmo aqueles menos familiarizados com o gênero. A energia da plateia estava em sintonia com cada movimento dos músicos, e o espaço, cheio de história e emoção, parecia abraçar a beleza da música de forma única.

Ambas as apresentações apresentaram o trabalho sério e apaixonado da Orquestra Carlos Gomes, que, ao se apresentar em São José do Rio Preto, reafirmou seu compromisso com a promoção da música de qualidade e a valorização da cultura local. Sem dúvida, o público rio-pretense teve a oportunidade de vivenciar algo muito especial, que ficará marcado na memória de todos os que compareceram. A cidade, que já é um importante polo cultural, mostrou mais uma vez seu apoio e apreço pela arte, tornando as apresentações da Orquestra Carlos Gomes um evento inesquecível.

Três renomados maestros, Paulo de Tarso, Jonas Schnek Ferreira e Robson Vicente, estavam na plateia e foram referenciados pelo regente Ricardo Rossetto Mielli, que destacou o trabalho dos três colegas. Robson Vicente, que está como secretário de Cultura, agradeceu a presença do Grão-Mestre da GLESP (Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo), Silvio Izepom, e destacou a parceria com o pessoal da maçonaria rio-pretense. A GLESP foi quem bancou o deslocamento dos 65 integrantes da orquestra, que viajaram em dois ônibus, acompanhados por um caminhão para o transporte dos instrumentos. A hospedagem e refeição dos músicos foram arcadas por 24 lojas maçônicas da região, que dividiram entre si todos esses custos.

O venerável mestre da Loja Maçônica de Palestina, Aguinaldo Martins Gomes, elogiou a organização do evento e apresentação da orquestra. Disse que nunca tinha visto o teatro municipal tão cheio, enaltecendo como “espetáculo maravilhoso”. Gilmar Oliveira e Mauro Salvador, ambos de Nova Granada, disseram que valeu muito a pena terem se deslocado de suas cidades para assistirem o espetáculo. “Foi simplesmente sensacional” afirmaram, elogiando a performance dos músicos e a simpatia do maestro. 

Cachaça do Bode

O Grão-Mestre da GLESP, Silvio Izepom, e o maestro Ricardo Rossetto Mielli ganharam dos integrantes da Loja Maçônica “Aprendizes do III Milênio” exemplares da Cachaça do Bode, conhecida como a mais venerada de todas as cachaças brasileiras. Produzidas de forma artesanal pelos próprios integrantes da loja que acompanham tudo de perto: desde a plantação da cana-de-açúcar sem agrotóxico, a moagem, quando ela é maturada em barris de carvalho e amburana, até a finalização com as folhas de acácia, que dão tonalidade amarelada na cachaça.

O Grão-Mestre Silvio Izepom também levou para casa um exemplar do livro "Nossa História a Gente Conta" e disse que, após ler, deixará o livro para o acervo da Biblioteca da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP).

.

Grão-Mestre da GLESP, Silvio Izepom, junto com a esposa, prestigiou a apresentação


Maestro Ricardo foi homenageado ao final por Luiz Carlos Cantane, delegado regional da GLESP

  

Com 65 músicos de primeira linha a orquestra sensibilizou a todos presentes




Venerável Fábio Cano e o futuro venerável Esmeraldo Ferrato, acompanhado de suas respectivas esposas, prestigiaram a apresentação da Orquestra Carlos Gomes



Integrantes da Loja Aprendizes entregam exemplar da Cachaça do Bode, de produção artesanal e limitada, feita pelos próprios integrantes da loja maçônica

Venerável Fábio Henrique Panuchi Cano entre exemplar do livro "Nossa História, A Gente Conta", do jornalista Nelson Gonçalves, ao Grão-Mestre Silvio Izepom

Além da ótima orquestra, a simpatia do maestro conquistou o público com suas explicações sobre as músicas tocadas, contadas de maneira bem humoradas






Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

vários

Folha2
Folha2