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Folha2 alerta para os golpes aplicados por bandidos pelos aplicativos

 

Bandidos se utilizam do Whatsapp para aplicar golpes nas pessoas que não prestam atenção com quem está conversando de verdade

Nos últimos tempos, os golpes aplicados pelo WhatsApp têm se tornado cada vez mais comuns e sofisticados, especialmente aqueles em que criminosos se passam por filhos, familiares ou amigos próximos. Esses golpistas utilizam a confiança das pessoas para enganá-las e obter dinheiro de forma fraudulenta. Por isso, é fundamental que todos fiquem alertas e saibam como identificar essas fraudes.

 O golpe mais comum envolve a simulação de uma conversa entre o golpista e a vítima, que acredita estar falando com um filho ou amigo. Em muitos casos, os criminosos afirmam estar em dificuldades financeiras, como uma emergência ou um imprevisto, e pedem que a vítima faça uma transferência de dinheiro. Como o golpista tem acesso a informações pessoais, como nome, fotos e até mesmo detalhes sobre a família, ele consegue criar um cenário que parece completamente verdadeiro.

 Em 2024, o Brasil registrou 11.509.214 tentativas de golpes ou de fraudes com o uso de aplicativos de mensagens, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior. Isso equivale a uma ocorrência a cada 2,8 segundos. A maior parte das diligências ocorreu entre pessoas de 36 a 50 anos (33,4%) e nos idosos acima dos 60 anos (11,9%). Preocupada com essa situação a Folha2 preparou algumas dicas especiais para as pessoas não caírem nesses golpes.

 Como se proteger?

Desconfie de mensagens inesperadas: Mesmo que a mensagem venha de um número que você reconheça, pergunte sempre se realmente é a pessoa com quem você acha que está falando. No caso de filhos ou familiares, ligue diretamente para confirmar a história. E se a voz lhe parecer ser confiável faça perguntas que somente você e a pessoa saberia responder, tipo assim: Que dia é o aniversário do nosso filho, da nossa mãe ou da avó?

 Verifique detalhes e evite pressa: Golpistas costumam pressionar para que as vítimas tomem decisões rápidas, como transferências bancárias urgentes. Nunca tome decisões financeiras sem antes confirmar a situação. Fale com outra pessoa da família ou de sua confiança.

 Use a autenticação em dois fatores: Ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp pode evitar que criminosos acessem sua conta caso roubem seu número. Se não soube como faz isso peça ajuda a algum parente ou vá até uma loja que vende linhas de telefone.

 Comunique-se diretamente: Se você receber uma mensagem de emergência de um familiar, sempre prefira ligar diretamente para verificar a situação. E não ligue usando o aplicativo. Se possível use o telefone de alguma outra pessoa para fazer essa ligação.

 Denuncie o golpe: Se você suspeitar que foi vítima de um golpe, denuncie imediatamente às autoridades e avise seus amigos e familiares para que não caiam na mesma armadilha.

 Desconfie sempre: Não acredita em ofertas mirabolantes de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador ou celular. Eles se valem de e-mails, de SMS e réplicas de sites, que na verdade são falsos, para tentar invadir seu sistema. Nunca clique em links que chegam por e-mails ou SMS. É por aí que eles tentam coletar seus dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais.

 Atenção com links: Redobre sua atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar você para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com comandos para funcionarem sem que o usuário perceba.

Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos. Se não souber como faz compareça pessoalmente na sua agência bancária e peça ajuda. Mas cuidado com pilantras que costumam ficar na porta de entrada dos bancos, se oferecendo para ajudar e que não são, na realidade, funcionários da agência.

Cuidado também ao usar os caixas eletrônicos fora do horário bancário. Os bandidos aproveitam-se dos horários em que não tem nenhum funcionário e vigilância por perto para implantar os chamados “chupa-cabra” onde as pessoas introduzem o cartão magnético. Antes de introduzir o seu cartão verifique, tentando puxar com as mãos, se não foi nada acoplado no caixa eletrônico antes de inserir o seu cartão.

 E monitore seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de fraude. Verifique constantemente os extratos da sua conta bancária para saber se não contraíram empréstimos em seu nome, sem você saber.

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