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Jorge Maluf lança livro para comemorar 60 anos de carreira

 

Jorge Maluf durante a noite de autógrafos no Riopreto Shopping Center

O fotografo Jorge Maluf comemorou seus 60 anos de profissão com o lançamento do livro que leva seu nome e conta “Uma Trajetória de Amor e Dedicação pela Arte da Fotografia”. O lançamento ocorreu, junto com uma exposição fotográfica, no Riopreto Shopping Center.

A primeira leitora a receber exemplar de um livro autografado por Jorge Maluf foi sua amiga de longa data, Maria Inês Fernandes, que marcou o início da trajetória profissional do fotografo, no dia 17 de outubro de 1964. Nesse dia, ela comemora seu aniversário de 18 anos e Jorge, na época ainda um adolescente com apenas 14 anos de idade, compareceu na casa da amiga, munido de uma máquina fotográfica Yashica Mat em punho para fazer o registro da festa, realizada na casa onde morava a jovem, na esquina da rua Redentora com a Coronel Spínola de Castro.

De lá para cá Jorge não parou mais e, lógico, se atualizou com o tempo, passando desde a revelação dos filmes em preto e branco, pela revelação dos filmes coloridos até as atuais fotografias digitais. Ele nunca parou no tempo e nem deixou de se modernizar.

No livro, Jorge conta passagens engraçadas de sua trajetória profissional. Como a da noiva em Mendonça que entrou na igreja trajando um vestido de cor vermelha. Também contou o fato curioso de ter ido fotografar um casamento, na antiga e demolida Catedral de São José, às seis horas da madrugada. O motivo era que a mãe da noiva não queria que ninguém soubesse do casamento da sua filha com um professor que lecionava em Brasília.  Soube depois que a mãe da noiva acabou conhecendo Brasília e se encantando com o genro.

A história profissional de Jorge Maluf se confunde com a da cidade de São José do Rio Preto. Nesses 60 anos de trajetória todos os principais eventos ocorridos na cidade lá estava ele, com um olho na cena e outro no equipamento fotográfico. Fotografou, ao longo de todos esses anos, as solenidades de posses de vários prefeitos, presidentes de câmara, dos clubes de serviço Rotary e Lions e das lojas maçônicas. De tanto que ele frequentava as lojas maçônicas para fotografar as sessões de posse dos veneráveis muita gente pensava que ele era maçom. Convites não lhe faltaram para entrar na ordem. “Faltou, muitas vezes, foi o dinheiro para pagar o ingresso e os custos mensais”, admite. Ele foi homenageado inúmeras vezes pelo Rotary e pela Câmara Municipal.

A exposição fotográfica continua até o final deste mês no Riopreto Shopping. Quanto ao livro, confeccionado em edição limitada e entregue para algumas autoridades e amigos, será, dentro em breve, disponibilizado pela internet e muito provavelmente aqui pela Folha2. 

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Jorge Maluf quando foi homenageado pela Câmara Municipal em 2018



Cartaz reproduz a capa do livro de Jorge Maluf

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