Folha2

Região de Rio Preto tem agora representante do Sindicato dos Artistas

 

Professor e artista Cézar Câmara é o novo delegado do Sated-SP

São José do Rio Preto e região conta agora com representante do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculo de Diversão em São Paulo (Sated-SP). Trata-se do artista e professor Cézar Câmara, que atua há mais de 40 anos na área. Cézar trabalhou com os humoristas Costinha e Amácio Mazzaropi  e foi nomeado pela presidente do sindicato, a atriz e ativista social Rita Teles, como delegado regional da entidade.

“Estamos trabalhando muito para que possamos ter um sindicato cada vez mais representativo, atuante e que possa dar o amparo que a nossa categoria merece”, afirma Cézar Câmara, que desde 1980 é associado do Sated-SP. “Meu pai Hermes Câmara foi um dos fundadores do sindicato em São Paulo em 1942. Mas antes disso, desde 1931, ele já fazia parte do sindicato e da Casa dos Artistas no Rio de Janeiro”. Cézar fala com orgulho o fato do seu pai, seus tios, tias, primos e primos terem atuado nos filmes de Mazzaropi. “Dos 32 filmes do Mazzaropi sempre teve alguém da nossa família atuando em cena”. Cézar não chegou a atuar em cena nos filmes de Mazzaropi, mas trabalhou na empresa PAM-Filmes, cujo nome significava Produções Amácio Mazzaropi. “Fui produtor de alguns filmes e atuei no departamento financeiro da empresa em Taubaté. Pouco antes do Mazzaropi falecer ele tinha me designado para atuar como gerente da empresa em Porto Alegre, para cuidar da distribuição dos filmes no Rio Grande do Sul”.

“O nosso sindicato dos artistas e dos técnicos esteve mal gerenciado e praticamente entregue às moscas durante quase 30 anos”, lamenta Cézar, acrescentando que faz pouco que foram retomadas as atividades com toda força e vigor.  Ele afirma que a intenção do sindicato é o de congregar todos os profissionais do setor em torno do sindicato para fortalecer a entidade. “Vamos lutar também para que o artista tenha direito sobre a reprodução de sua obra, a exemplo do que acontece com a música. Quanto mais a música é tocada, mais o autor e o artista faturam. No nosso caso o artista grava uma vez a novela, pelo qual ele ganha somente uma vez. Depois essa mesma novela é exibida por diversos países. As emissoras de televisão ganham e faturam horrores quando a novela é exibida nos lares dos estrangeiros, mas os nossos artistas não são contemplados”.

Cézar Câmara, delegado regional do Sindicato dos Artistas em São Paulo

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

vários

Folha2
Folha2