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Anderson
Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos e o empresário Giovanni
Carbone Borlenghi (foto Reprodução DSP) |
O suposto esquema de corrupção
no Porto de Santos denunciado pelo Senador Alexandre Giordano (MDB/SP), tem
como um dos envolvidos o empresário santista Giovanni Carbone Borlenghi, do Grupo Cesari. O Grupo atua há anos no setor de
logística portuária, utilizando-se de áreas que não pertencem ao Porto
Organizados para armazenamento e movimentação de diversos tipos de carga.
Recentemente o Grupo
Cesari adquiriu a empresa Conport Afretamentos Marítimos, pertencente ao
empresário Paulo José Converso, o qual ainda atua na empresa Cesari. Essa
aquisição teria como principal objetivo a obtenção de vantagens nas atracações
de navios com cargas destinadas as unidades da Cesari, as quais estão fora do
complexo portuário.
De acordo com os navios
operados pela Cesari, o importador Unilever S/A, obteve inúmeras vantagens nas
atracações, evitando assim o sistema de sequenciamento de atracação do Porto de
Santos, economizando milhões de dólares em demurrage.
O Grupo Cesari possui
atualmente uma área arrendada transitoriamente dentro do Porto de Santos. Esse
tipo de contrato tem como tempo máximo 180 dias, após o término a autoridade
portuária (órgão responsável por fiscalizar o cumprimento do contrato) deve
comunicar a ANTAQ (Agencia Nacional de Transportes Aquaviário) o interesse pela
manutenção do contrato por mais 180 dias.