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Jornal Correio de Marília anunciou a emancipação política do município porque nasceu um ano antes do surgimento da cidade de Marília
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Nelson Gonçalves, especial para a Folha 2
Se ainda estivesse funcionando
o jornal Correio de Marília estaria completando 96 anos no próximo dia 1º de
maio. Era o jornal que se orgulhava de ter nascido antes da cidade. E trazia
isso estampado em seu cabeçalho. Ele publicou a criação do município. Sete
meses após o surgimento do jornal, em 24 de dezembro de 1928, era sancionada a Lei
2.320 por Júlio Prestes de Albuquerque, desmembrando o então distrito de Marília,
da cidade de Cafelândia, para ser elevado à condição de município.
A história do jornal
começou em meados de 1927, quando o empresário Alfredo Augusto Araújo, junto
com seu filho Raul Roque Araújo, era convencido por Bento de Abreu Sampaio
Vidal a se mudarem para Marília, deixando a cidade de Lins para trás. Bento de
Abreu era um político e fazendeiro bem sucedido, além de ser bastante influente
na política estadual. Ele sabia que os trilhos da antiga Companhia Paulista
estavam avançando para o sertão e em breve passaria por ali. E viu a necessidade
de ter um jornal aliado com seus interesses.
Bento de Abreu comprou,
alguns anos antes, a fazenda Cincinatina, de Cincinato César da Silva Braga,
que fora deputado por diversas vezes e presidente do Banco do Brasil.
Originário de Piracicaba, Cincinato adquiriu terras, por volta de 1915, que margeavam os espigões
das bacias dos rios Peixe e Tibiriça e formou fazenda plantando 10.000 pés de
café. Seus funcionários enfrentaram e travaram lutas com os índios caingangues.
A fazenda, em 1919, era administrada pelo português Antônio Pereira da Silva e
filho dele, conhecido como Pereirinha, ambos vindos do Rio de Janeiro onde
vivia Cincinato. Pereirinha, o filho, comprou algumas terras para lotear e
formar o povoado denominado Alto Cafezal, hoje um bairro da cidade de Marília.
Na verdade, o traçado
dos trilhos estava previsto inicialmente para passar pelas terras do povoado de
Alto Cafezal. Mas Bento de Abreu com seu prestígio e influência política
trabalhou para que os trilhos da Companhia Paulista passassem em sua
propriedade. E isso foi feito. O primeiro trem de passageiros chegou no dia 30
de dezembro de 1928 e foi recebido por uma multidão com muita festa.
E o jornal, antes mesmo de Marília se tornar município, noticiou.
Naquele tempo já existia
no ponto mais alto do povoado de Alto Cafezal com algumas casas, um armazém de secos e molhados e uma igreja, a de Santo Antônio. E
como era comum todas as estações antes inauguradas tinham seu portão de entrada
voltado para a igreja. Provavelmente por exigência de Bento de Abreu, o portão
de entrada da estação de Marília ficou voltado de costas para a igreja. Anos
mais tarde, dois quarteirões abaixo da estação, foi construída a Igreja de São
Bento, santo que leva o mesmo nome do político fundador da cidade.
Tão difícil ou mais que
a abertura de uma fazenda era construir uma cidade em pleno sertão. Inúmeros
obstáculos eram impostos aos pioneiros, que além dos índios nada amigáveis,
defrontavam-se com incontáveis moléstias decorrentes do desmatamento
indiscriminado. O médico Carlos de Moraes Barros, neto do ex-presidente
Prudente de Moares, é exemplo de como o nome de Bento de Abreu era conhecido e
respeitado. Por sua influência, deixou o Rio de Janeiro, então capital do país, onde trabalhava e aceitou
o convite para dirigir a Santa Casa de Misericórdia, que chegou a ser a segunda
maior do país. Só perdia em tamanho e número de leitos para a de Santos. O hospital
fora construído com doações da família de Bento de Abreu. Alias não tem grandes
obras na cidade, tais como a maternidade, o estádio, a praça e a avenida
principal, que não tenha sido erguida graças as doações e intervenções da
família Bento de Abreu.
Surgimento do jornal
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Bento de Abreu Sampaio foi quem convenceu a família de Alfredo Roque Araújo a se mudar de Lins para Marília para montar o jornal Correio de Marília |
Enxergando muito além do
seu tempo, Bento de Abreu não teve dúvidas de que precisa de ter um veículo de
comunicação ao seu lado. Naquela época ainda não havia rádio e já circulava o
jornal Alto Cafezal, bastante ligado aos Pereiras, ao qual ele não tinha
nenhuma influência. Assim em 1º de maio de 1928 começava a circular o jornal
Correio de Marília, dirigido por Alfredo Roque Araújo. Com a morte de Alfredo a
direção passou para o filho Raul.
Em dezembro daquele
mesmo ano o jornal noticiava a criação do munícipio, assim como a sua
instalação, com grande festa, no dia 4 de abril de 1929, data em que é
comemorado o aniversário da cidade. Neste ano aportava na cidade, vindo de
Torrinhas, na região de Jaú, Anselmo Scarano, que ainda adolescente e foi
empregado como entregador de jornais. Ali fez de tudo um pouco na empresa. Ainda
jovem também trabalhava na bilheteria e como lanterninha nas sessões noturnas do
Cine Marília.
Anselmo trabalhou desde
faxineiro, linotipista e cobrador, antes de chegar na redação onde ocupou
cargos de revisor, repórter redator e editor-chefe. Em 1960, devido sua
dedicação e amor ao trabalho, foi galgado ao cargo máximo como diretor-geral do
jornal. Raul faleceu e a viúva Olga Araújo, sem filhos e herdeiros, reconhecendo
os esforços e a capacidade daquele funcionário que ela conheceu menino, de calças curtas, entregou o jornal em suas mãos como herança da sua família. O jornal passou por
vários endereços, como rua Prudente de Moraes, avenida Brasil, ruas Carlos
Gomes e Bahia.
Anselmo Scarano, que
depois passou a usar o pseudônimo de Penaforte para escrever seus artigos, se
tornou um dos nomes mais importante e respeitado jornalista. Esteve envolvido
na fundação e criação de quase todas as instituições sociais, culturais e
recreativas da cidade. Empresta seu nome hoje aos estúdios da TV Câmara de
Marília. Ele costumava brincar com seus redatores e repórteres que "o Correio era a faculdade de jornalismo da cidade", dada à grande quantidade de profissionais que iniciaram a profissão ali e rumaram depois para órgãos da grande imprensa nacional.
Notícias importantes
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A prisão de Mariel Mariscot foi noticiada em primeira mão pelo Correio |
Todos os acontecimentos
importantes que a cidade vivia o jornal Correio de Marília noticiou e hoje serve
de fonte e referência para pesquisas a jornalistas e historiadores. Em 22 de
junho de 1936 entrava no ar a primeira emissora da cidade, a Rádio Clube, idealizada
pelo jovem Pedro Marinho de Mello Júnior e pelo seu colega Gustavo Gam. O
jornal noticiava assim como informava que um ano e meio depois a emissora tinha
sido adquirida por Flávio Moraes de Toledo Piza e Oscar de Moraes Barros, que
investiram pesado em equipamentos e contratação de equipe.
O Correio de Marília
registrou para a história, em 1938, a inauguração da estação rodoviária de
Marília, considerada como a primeira do Brasil. Construída em formato oval, com
11 cômodos e dois sanitários, além de duas garagens cobertas para os ônibus e
jardineiras, o erguimento da obra teve total apoio do prefeito da época, João
Neves de Camargo. Talvez tenha sido a primeira iniciativa de Parceria Público
Privada (PPP) do Brasil, pois a prefeitura concedeu concessão, por várias décadas,
para a empresa que construiu a exploração do local. Os espaços internos foram
alugados para bares, lanchonetes, guarda-volumes, lojas de armarinhos e uma garaparia.
No começo dos anos 40 entram
em funcionamento as indústrias de carrocerias Modelo, de Alfredo Gonçalves, e a
Lopes & Saes, na rua Nelson Spielmann, que produziam jardineiras e ônibus
para todo o Brasil. Os primeiros ônibus da Viação Andorinha e da Guerino
Seiscentos foram produzidos nessas fábricas.
Para se ter ideia do pioneirismo
nesse setor, Belo Horizonte foi a primeira capital brasileira a contar com
estação rodoviária. E isso se deu somente em 1941. Antes, como em todas as
demais cidades, os passageiros tinham de aguardar os ônibus, debaixo do
relento, enfrentando sol ou chuva, em praças ou defronte de estabelecimentos
comerciais que serviam de referência para as paradas de embarque e desembarque.
Rio de Janeiro, então capital do Brasil, somente em 1950 é que inaugurava a sua
estação rodoviária, seguida por Porto Alegre (1954), Curitiba (1958), São Paulo
(1961) e Salvador (1962).
Bradesco, Mesbla e TAM
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Magazine Mesbla inaugurado em 1961 sob a gerência de Miguel Guzzardi |
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No final dos anos de 1970 a Mesbla atraia clientes de toda a região numa época em que ainda não existiam os shopping-center |
Outro fato importante
registrado pelo Correio foi a fundação, em 1943, do Banco Brasileiro de
Descontos, o Bradesco, com sede em Marília e que viria a se transformar em um
dos maiores bancos brasileiros. Mais tarde o jornal também noticiava a
instalação do primeiro caixa eletrônico do banco, que hoje é peça no Museu
Municipal de Marília.
Dois anos de Marília existir como município já funcionava um
cinema fundado por Francisco Rodrigues Souto. Mas foi em 1938 que se erguia na
cidade o prédio de um dos maiores cinemas do interior paulista, o Cine
Marília, com mezanino e capacidade para acomodar 2000 expectadores e por também
proporcionar o ingresso mais barato da região. Depois o prédio foi demolido para a construção da agência regional do antigo banco Banespa.
O primeiro edifício construído em Marília foi o Edifício Ouro
Verde, em 1951. Ele foi totalmente comercializado em um único dia, seria o
advento de um novo ciclo de desenvolvimento urbano que seria experimentado pelo
município. Tudo isso o Correio noticiava e acompanhava.
No final do ano de 1950
desembarcava na cidade Miguel Guzzardi para preparar a inauguração do magazine
da Mesbla, que foi uma das maiores redes de varejo e atacado do Brasil. No ano
seguinte a Mesbla começou a funcionar em Marília, gerando empregos e operando
com 13 outras lojas espalhadas por todo o país e empregando diretamente 8.000
pessoas. Dez anos depois a Mesbla contava com 180 lojas e empregava mais de 28.000
funcionários. Guzzardi foi presidente da Associação Comercial e Industrial de
Marília.
No ano de 1952 os
jornais de todo o Brasil davam destaque para o mariliense Tetsuo Okamoto, o
primeiro nadador a conquistar uma Medalha Olímpica em Natação para o Brasil,
durante as 15ª Olimpíadas, realizada
em Helsinque, na Finlândia. E, lógico, por ser “prata da casa”, o Correio
estampava a notícia com amplo destaque.
Em 1960 o Correio de
Marília informava a criação da TAM (Transportes Aéreos Marília), que surgiu da
união de 11 pilotos que faziam o transporte de cargas e passageiros para
cidades do Paraná, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Indústrias como a
Ailiram, a maior indústria de balas da América Latina, Sasazaki, produzindo portas
e janelas, Marilan, Raineri, Matarazzo, Anderson Clayton, Saad, Sanbra
(Sociedade do Nordeste Brasileiro de Algodão) também se instalavam e firmavam na
cidade.
O município também se
tornara um polo de referência hospitalar com a construção do Hospital das
Clínicas, que junto com a Santa Casa e Hospital Marília, traziam pacientes de
toda a região para buscar tratamento médico na cidade. A instalação de
universidades e centros de estudos, oferecendo mais de 80 cursos
universitários, fez com a cidade chegasse a 18 mil universitários.
Outro fato interessante,
apesar de o Correio de Marília ser o de maior número de leitores assinantes da
cidade, havia uma corrida nas bancas e junto aos jornaleiros que vendiam os
exemplares nas feiras-livres, gritando as principais manchetes e, lógico,
sempre faturando alguns trocados a mais sobre o preço de banca. As edições
esgotavam e, por mais de uma vez, teve que rodar jornais extras quando saiam
publicados os resultados dos concursos do Banco do Brasil ou dos concorridos
vestibulares. O jornal era a única fonte de informação.
O jornal Correio de
Marília começou a sucumbir em 1989, quando Anselmo Scarano não resistiu à
pressão econômica e vendeu o título e a empresa para o empresário espanhol Juan
Arquer Rubio, dono de uma das maiores rede de óticas, cine-foto e de um
conglomerado de empresas, incluindo transportadora e escolas que formavam o
grupo Iguatemy. Fizeram a junção num só jornal de Correio e Diário Marília
News. Depois de passar por vários proprietários e grupos políticos acabou
parando nas mãos do grupo político do ex-prefeito Abelardo Camarinha e o jornal
deixou definitivamente de circular em 1992.
Para alguns profissionais que atuaram no final dos anos de 1980, o Correio de Marília parou no tempo. Enquanto a maioria dos jornais das cidades interioranas se modernizaram, passando a rodar suas edições em offiset com impressoras rotativas e coloridas, o Correio ainda se mantinha com linotipo e impressoras arcaicas. Anselmo Scarano sempre resistiu investir em equipamentos modernos era contra contrair empréstimos para se endividar nos bancos e instituições financeiras. Em termos de conta, ele se orgulhava de jamais ter atrasado um dia sequer de salários de seus funcionários.
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Indústria Modelo, aparecendo na foto a direita o proprietário Alfredo Gonçalves que foi um dos homens mais ricos da cidade entre as décadas de 1940 a 1980 |
Charge
O Correio de Marília foi,
em meados de 1978, o primeiro jornal da cidade a publicar charges. E isso podemos
falar com precisão pois este redator foi o primeiro chargista contratado pelo jornal.
Cinco anos tínhamos concluído o curso, por correspondência, de Desenho
Artístico e Publicitário pelo Instituto Universal Brasileiro, um dos pioneiros
nos cursos à distância. E realmente aprendemos pelo menos as noções básicas de
perspectivas, enquadramento e reprodução artística.
A Maribrindes era a
maior indústria produtora de brindes da região. Em 1975 abriu uma espécie de concurso
para contratar desenhista. E lá fomos nós participar. Ficamos em primeiro lugar
e fomos contratados. Era nosso primeiro registro em carteira. Produzíamos
desenhos em naquim sobre papel vegetal para a confecção de minúsculos chaveiros,
réguas, porta-documentos, risque-rabisques, agendas e uma série de outros
brindes.
Depois de passagens,
sempre atuando nessa área de desenho, numa fábrica de luminosos, numa editora que
criou o Guia de Marília, e no grupo Iguatemy fui parar no jornal meio que por acaso.
Gostava de acompanhar meu pai, que era vidrado em política, nas sessões noturnas
da Câmara Municipal. Ficava deslumbrado com os discursos, as discussões e
principalmente com as caras caricatas dos vereadores.
A galeria ao público na
Câmara Municipal de Marília fica num andar superior que possibilidade ter uma
visão, de cima, privilegiada de todos os vereadores. Eu gostava de ficar
desenhando as caras daqueles vereadores, sempre em situações cômicas, num
caderno de desenho. Tinha um vereador chamado Nassib Cury que fumava, por
exemplo, um charuto atrás do outro. Havia alguns de idade um pouco avançado que
geralmente tiravam um cochilo enquanto seus colegas falavam na tribuna. Tinham dois
viciados em palavras cruzadas que não estavam nem aí com o que estava sendo
discutido. Enquanto os outros debatiam, eles ficavam concentrados em suas
palavras cruzadas. Tinha também um outro que era um verdadeiro comilão. Comia
lanches durante o tempo todo da sessão. E o engraçadíssimo Hideharu Ogagawa, um
nipônico que tinha dificuldades com o nosso idioma, sempre pronunciava alguma
palavra fora de contexto.
Retratamos tudo isso,
fazendo questão de colocar todos os vereadores, em um só desenho. Fizemos o desenho
a lápis. De repente aparece Anselmo Scarano, que não o
conhecíamos, me pediu para ver de perto aquele desenho. Deu boas gargalhadas e,
após se apresentar, solicitou se eu podia reforçar sobrepondo aqueles traços com
uma caneta preta. E levou o desenho.
No dia seguinte, estava estampado na primeira página do Correio de Marília o desenho. Foi
assunto em todas as esquinas da cidade e os locutores de rádio não paravam de
falar sobre a charge. No final da tarde, Anselmo Scarano estava em casa pedindo
autorização ao nosso pai, Manoel Gonçalves, pois ainda éramos menor de idade, para nos contratar. Além
do salário ser bom para um garoto de 17 anos, prestes a completar a maioridade,
o que mais gostamos foi o fato de não precisar trabalhar o dia inteiro, como em
outros lugares. Teria o dia inteiro livre para fazer outas coisas, mas deveríamos apresentar por volta das 17 horas para ver com a redação qual era o assunto
do dia e preparar a charge. E depois de feito o desenho e aprovado estaríamos liberados para outras atividades. E atividade não nos faltou em nossa juventude.
Assim começamos a produzir diariamente,
durante cinco anos, charges para o jornal. Inicialmente os clichês
eram de zinco, produzidos na única clicheria da cidade. Mas não demorou para o
jornal montar sua própria clicheria, mas confeccionava clichês com naylon, uma espécie
de plástico a princípio mole, mas que se endurecia com alguns produtos
químicos. Na verdade, era tudo meio na base do improviso. Não tivemos nenhuma
preparação e nem escola para se enveredar por esse caminho das charges. Da
forma como eram produzidos os clichês não se possibilitava nenhum outro tipo de
recurso que não fosse apenas o traço. Degrade, tons diferenciados e cor nem
pensar. Nem tudo que a gente imaginava poderia ir para o jornal. Além disso, vivíamos
o período da ditadura militar e nossas charges tinham que passar também pelo
crivo do censor que compareceria diariamente na redação para saber o que iria
sair no dia seguinte. Infelizmente tivemos também algumas charges que foram censuradas
e não puderam ser publicadas..
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Estação rodoviária de Marília, inaugurada em 1938, foi a primeira do Brasil, antes das capitais |
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m várias edições, como essa com caderno especial, foram dedicadas ao fundador Bento de Abreu Sampaio Vidal |
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Periodicamente o jornal lançava uma revista comemorativa |
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As edições valorizavam os prédios da cidade |
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As Indústrias dos Irmãos Raineri produziam macarrão |
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Jornal sempre destacava aqueles que lutaram na Segunda Guerra e na Revolução Paulista de 1932 |
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O jornal publicava as convocações do delegado de Polícia |
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José Arnaldo Padilha Bravos foi um dos atuantes jornalistas do Correio de Marília |
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Chegada do primeiro trem à Marília. Observem que a locomotiva era emprestada da Estrada de Ferro Araraquarense (EFA) para a Companhia Paulista |
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Chegada do primeiro trem de passageiros foi bastante festejada pelos moradores |
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Jornal Correio sempre deu destaque para as equipes locais |
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Inauguração do Aero Clube de Marília foi noticiado nas páginas do Correio |
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A suposta aparição de discos voadores na serra do rio do Peixe também foi notícia |
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Monumento aos pioneiros de Marília
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