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Sueli Kaiser é paraninfa da 79ª turma da Fulbeas

 

Sueli Kaiser ao lado do presidente da Fulbeas, Nelson Pappa (esquerda), e João Passos, presidente do Conseg

A empresária Sueli Noronha Kaiser, do Grupo Cene, foi a paraninfa da 79ª turma de formandos do Curso de Orientação Profissional da Fulbeas (Fundação Líbero Badaró de Ensino, Assistência Social e Cultura). Foram 59 novos formandos. A entidade, fundada em 1972, tem prestado relevantes serviços na formação, orientação e encaminhamento profissional para milhares de jovens.

Presidida atualmente pelo empresário Nelson Silvestre Pappa, a Fulbeas é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, que tem como administradora os membros das lojas maçônicas de São José do Rio Preto. O prédio, construído em 1986 através do Projeto Participação, formado por um mutirão encabeçado pela Rede Globo e inúmeras outras instituições, ocupa lugar de destaque na zona Sul da cidade.

Sueli discursou lembrando que na década de 1980 ela ministrou na Fulbeas curso de orientações de higiene pessoal para as alunas do Curso de Orientação Profissional. Ela incentivou as formandas a continuarem estudando e se especializando para o mercado do trabalho. O presidente do Conselho de Curadores da Fulbeas, Maurício Bellodi, destacou várias habilidades da empresária Sueli, que foi a quarta enfermeira com formação a atuar no município e com grande visão fundou uma das mais sólidas empresas de atuação no mercado de home care, que oferece assistência domiciliar e de internação domiciliar, prestado por profissionais da saúde no local onde o paciente está morando.

O presidente da Fulbeas, Nelson Pappa, quebrando o protocolo pediu que o empresário João Passos, presidente do Conselho de Segurança Pública (Conseg) da área central, entregasse a Sueli Kaiser a placa alusiva à data, que marcou a formatura de 59 jovens no Curso de Orientação Profissional. Ao concluir o curso, os adolescentes são encaminhados para o mercado de trabalho por meio do Departamento de Estágios da entidade.

O secretário municipal de Trabalho e Emprego, Rodrigo Demétrio, parabenizou a diretoria da Fulbeas pelo trabalho realizado e anunciou que até o final do ano uma parceria firmada entre a prefeitura com a Fulbeas, levará os cursos para os bairros da zona Norte da cidade. O presidente da ACIRP (Associação Comercial e Industrial de Rio Preto), Kelvin Kaiser, também usou da palavra para colocar a sua entidade à disposição para formar parcerias com a Fulbeas. O evento contou com representantes de lojas maçônicas e de diversos clubes de Rotary. O ex-governador do Rotary, Gerson Januário também se fez presente.

 Libero Badaró

Giovanni Battista Líbero Badaró (1798-1830) foi um médico italiano, formado pela Universidade de Pavia, que chegou ao Brasil em 1826 para clinicar e ministrar aulas de matemática. Mas aqui também se notabilizou como jornalista. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) instituiu o dia de nascimento de Badaró, 7 de abril, como o Dia do Jornalista em homenagem a esse mártir da imprensa brasileira.

Defensor do liberalismo, fundou e redigia o jornal “O Observatório Constitucional”, onde exortava os brasileiros a seguirem o exemplo dos franceses que destronava a monarquia do poder. Foi Badaró que denunciou, sem temor, as malvadezas e os abusos do poder praticadas pelo príncipe regente Dom Pedro 1º.

Ele foi barbaramente assassinado, por volta das 10 horas da noite do dia 20 de novembro de 1830, quando voltava do jornal para sua casa, na rua São José (hoje rua que leva o seu nome nas proximidades da Praça da Sé em São Paulo). Dizem que ao ser atacado pelas costas, teria dito a frase que celebrizou-se como símbolo de defesa da liberdade de imprensa: “Morre um liberal, mas não morre a liberdade”.

O crime contra Badaró teve ampla repercussão nacional e internacional. Ao seu enterro compareceram mais de 5 mil pessoas com tochas acesas nas mãos, exigindo justiça.

O episódio recaiu suspeitas sobre o imperador que se viu obrigado a se abdicar do trono. Badaró era maçom e Dom Pedro 1º, nessa altura dos acontecimentos já não mais pertencia à ordem, tendo ordenado o fechamento dos templos e proibido o funcionamento e realizações de reuniões secretas em todo o país. No ano seguinte, em 1831, com seu poder já fragilizado e bastante criticado, Dom Pedro 1º abdicou da coroa, a favor de seu filho, ainda menor com 14 anos de idade, e retornou para Portugal, na companhia da madrasta de seu filho. Em Portugal Dom Pedro 1º travou homérica luta com seu irmão Miguel, mais novo, para ficar com o trono português. Faleceu pouco tempo depois com 36 anos de idade.

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