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TCE aprova contas de Josemar de 2021, mas faz uma série de ressalvas

 

 

Prefeito Josenar de Abreu

As contas relativas ao exercício de 2021 do prefeito de Sales, Josemar Francisco de Abreu, embora contenha uma série de apontamentos e eventuais irregularidades foram aprovadas, com ressalvas, pelo Tribunal de Contas do Estado. Num relatório com nove páginas o conselheiro Renato Martins Costa apontou mais de 14 itens que não atenderam as exigências legais para que as contas do prefeito fossem aprovadas sem ressalvas.

Tanto a Assessoria Técnica como o Ministério Público de Contas (MPC) opinaram pela emissão desfavorável das contas do prefeito de Sales. O MPC posicionou-se pela emissão de parecer desfavorável por vários motivos. O principal deles, segundo escreveu o relator, foram os resultados insatisfatórios, alterações orçamentárias correspondentes a mais de 35% da despesa inicialmente fixada.

O relatório apontou o aumento da dívida consolidada da Prefeitura de Sales no período, divergências entre os valores pagos de precatórios com os informados e escriturado no registro contábil, bem como a renúncia d receitas não previstas em lei.

Os técnicos do TCE também apuraram servidores com dois períodos de férias vencidos e não usufruídos, pagamentos de horas extraordinárias de modo habitual caracterizando uma complementação salarial para determinados servidores.

No setor de licitações, inexigibilidades e dispensas o relatório do TCE mostrou que ocorreu aquisição de equipamento com especificação daquele constante no edital e na descrição feita na proposta de preços, comprometendo o caráter competitivo do certame. Apontou ainda que a contratação de serviços médicos foi feita sem a formalização da documentação exigida e com preços fornecidos pelo próprio contratante.

Em relação ao ensino a fiscalização do TCE constatou investimentos de 84,13% dos recursos provenientes do Fundeb, não se observando o percentual mínimo de 90%. Também constatou-se o município descumpriu o pagamento do piso salarial nacional mínimo para o magistério público da educação básica. Também não houve nas escolas a disponibilização dos serviços de Assistência Social e de Psicologia Educacional. O prédio da Cozinha Piloto não possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e apurou-se que os veículos utilizados para o transporte de alunos transitam sem cintos de segurança e não possuem saída de emergência. Nesse aspetos de falhas no setor de Educação, o relator ponderou que tais circunstâncias é excepcionalmente possível relevar.

Outro item importante apontado pelo TCE foi a falta de transparência da Prefeitura de Sales em sua prestação de contas. Faz anos que a Prefeitura deixou de publicar seus balancetes e atos oficiais em jornais de circulação no município e isso vem comprometer a transparência dos atos da administração para a população.

O ponto positivo destacado pelo relator foi o resultado financeiro que aumentou o superavit de R$ 2.257.702,70 para R$ 5.902.480,29. O relator destacou ainda que o município.

 

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