A cardiologista Adriana Bellini e a pneumologista Mariana Bilachi Pinotti, médicas do Instituto de Moléstias Cardiovasculares (IMC), de Rio Preto, farão lives para explicar cuidados com a saúde
As doenças
cardiovasculares passaram a liderar as causas de mortalidade feminina, na
frente do câncer de mama, útero e ovário. De cada dez vítimas fatais no Brasil,
quatro são mulheres, sendo que há 50 anos esse número não chegava a 10%.
Os cuidados com o coração
da mulher são, mais do que nunca, fundamentais e tema de live gratuita e aberta
à população reunindo a cardiologista Adriana Bellini e a pneumologista Dra.
Mariana Bilachi Pinotti, ambas médicas do Instituto de Moléstias Cardiovasculares
– IMC, de Rio Preto.
As duas médicas irão
abordar várias informações e orientações valiosas como as características do
coração da mulher, a incidência de doenças cardíacas entre elas, estatística
crescente de mortalidade, o impacto do tabagismo e da obesidade e como se
prevenir, com ênfase para alimentação saudável e a prática de atividade física.
“A prevenção é
fundamental. A grande maioria das mulheres vai sempre ao ginecologista, porém,
não realiza o check-up cardiológico com a mesma frequência”, afirma Dra.
Adriana.
Uma explicação para o
crescimento acentuado da doença cardiovascular entre as mulheres pode estar nas
diferenças como as doenças se desenvolvem em ambos os sexos. A cardiologista do
IMC explica que as mulheres apresentam sintomas atípicos da síndrome coronária
aguda, o que torna o diagnóstico mais difícil. No homem, o infarto costuma ser
precedido por uma forte dor no peito que irradia para os braços. Entretanto,
nas mulheres também é comum sentir náusea, fraqueza, dores gástricas e falta de
ar – sintomas que podem ser confundidos com outras doenças.
Estilo de vida
As doenças cardíacas estão
associadas ao envelhecimento e ao estilo de vida. Os fatores de risco são o
histórico familiar, a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, o aumento dos
níveis de colesterol, especialmente o LDL, tabagismo, sedentarismo e obesidade.
Mas, na mulher, alguns deles têm efeito mais acentuado.
“Felizmente, o fumo
diminuiu na população, mas muitas pessoas mantêm o vício. Cuidar dos pulmões e
do corpo como um todo é essencial para evitar impactos ao coração. Quando a
mulher fuma, o risco de doença cardiovascular aumenta 25% comparado a homens
fumantes”, destaca Dra. Mariana.
As duas médicas abordarão
vários aspectos como o ciclo da gravidez, o diabetes gestacional e o parto prematuro
relacionados ao aumento do risco cardiovascular a longo prazo. Em pacientes
tratadas por câncer de mama e radioterapia, há elevação da frequência de doença
coronária. Com a menopausa, a proteção do hormônio estrogênio que estimula a
dilatação dos vasos, facilitando o fluxo sanguíneo, começa a diminuir, o que
contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Live
A live com o tema “Os
Cuidados com o Coração da Mulher” será transmitida nesta quarta-feira (30/03),
a partir das 19 horas. A inscrição para participar é feita acessando o link
abaixo:
https://bityli.com/cnFEe
