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Com o calor do verão, aumenta o risco de infarto, arritmias e outros problemas no coração

Cardiologista Luciano Miola examina paciente na emergência cardiológica do IMC

 

Com a chegada do verão, a temperatura média ultrapassa os 30 graus, chegando perto dos 40 graus em alguns dias. As pessoas devem então redobrar os cuidados com o coração, pois o calor intenso favorece a dilatação dos vasos sanguíneos e provocar mudanças da pressão sanguínea pelo corpo. Este processo pode resultar em redução de pressão arterial que, às vezes associada à desidratação, gera desmaio, tontura e arritmia cardíaca. À medida em que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar. 

"As altas temperaturas aumentam a espessura do sangue, fazendo subir a pressão e a frequência cardíaca, elevando, assim, o risco de sofrer um infarto ou um derrame", explica o médico cardiologista Luciano Miola, diretor técnico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC, de São José do Rio Preto.

O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão. As consequências podem ser ainda mais graves para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial.

A pessoa, portanto, que sentir tontura, palpitações ou dores no peito deve ser levada imediatamente, de preferência, para uma emergência cardiológica, que possui equipe multiprofissional especializada para diagnosticar o quadro cardiovascular grave com o máximo de agilidade e prosseguir com o atendimento

Centro de referência para toda a região, o IMC possui emergência cardiológica 24 horas por dia, contando com unidade coronariana, estudo eletrofisiológico, hemodinâmica e um setor exclusivo para a realização de exames cardiológicos e centro cirúrgico.

A arritmia cardíaca e a dor torácica aguda são problemas comuns que levam pacientes à emergência cardiológica. "A demora no atendimento pode aumentar e muito os riscos de danos com sequelas ao coração e até a morte", alerta o diretor do IMC.

Na emergência cardiológica, o paciente é avaliado de forma integral, o que envolve uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos cardiologistas e de outras especialidades, setores de laboratório e de radiologia, equipes da hemodinâmica, cirurgia cardíaca, UTI e centro cirúrgico.

Estes profissionais dispõem no IMC de infraestrutura para oferecer o atendimento completo, como posto de laboratório de análises clínicas e exames avançados de diagnóstico por imagem. O instituto está preparado para executar com o máximo de agilidade os mais diversos exames e procedimentos, tais como cateterismo, angioplastia, ultrassom intracoronariano, dentre outros. Seus equipamentos modernos ainda permitem realizar procedimentos cardíacos que evitam intervenções mais invasivas.

Dr. Luciano Miola, as pessoas obesas, diabéticas e portadoras de problema cardiovascular integram o grupo de maior risco, sendo mais propensas a sofrer com as altas temperaturas típicas do verão.

"Nestes dias, as pessoas devem manter-se sempre hidratadas, evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão", orienta o cardiologista do IMC. As altas temperaturas causam dores de cabeça, desconforto, desidratação, cansaço e podem aumentar o risco de morte precoce por problemas cardiovasculares.

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