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PF fecha o cerco contra empresas clandestinas de segurança e vigilância

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Empresas de segurança privada que atuam na clandestinidade serão fechadas e multadas

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Segurança Legal 5, que visa reprimir a execução não autorizada das atividades de segurança privada. Durante a operação, a Comissão de Vistoria fiscalizou estabelecimentos comerciais, repartições públicas e casas noturnas que contatavam o serviço de empresas para segurança patrimonial que não possuem Alvará de Autorização da PF para exercer essa atividade.

Ao todo foram expedidas oito notificações. Três empresas receberam Auto de Encerramento de Atividades de Segurança, pois foram consideradas como empresas clandestinas nessas atividades. Segundo a PF, uma prefeitura da região foi notificada pela contratação de empresa não autorizada à prestação de atividades de segurança pública.

A Folha do Povo apurou que a prefeitura notificada foi a de Mendonça, cujo prefeito Juliano Oliveira (PSDB), que assumiu o mandato no último dia 13, ordenou a imediata rescisão do contrato com a empresa. Ele foi orientado pelos agentes federais que se for contratar nova empresa que certifique-se antes se a empresa possui Alvará de Autorização fornecido pela Polícia Federal.

Para exercer a atividade de segurança e vigilância patrimonial privada, a empresa deverá possuir autorização de funcionamento junto à Polícia Federal. Tem uma série de exigências legais para que a empresa atue nessa área de segurança e vigilância, entre as quais a exigência de porte de arma, cursos e treinamentos específicos aos funcionários que exercem as funções de segurança e vigilância patrimonial. É uma atividade considerada de risco e que exige certos conhecimentos de quem a presta.

O serviço de segurança privada está previsto nos artigos 14 e 20 da Lei 7.102, de 20 de junho de 1983, regulamentado pelo Decreto 89.056, de 24 de novembro de 1983, e atualizado pelas Leis 8.863, de 28/3/1994, e 9.017, de 30/3/1995, bem coo pela Portaria 3.233/2012-DG/DPF de 10/12/2012.

 Em nota a assessoria de comunicação social da PF já adiantou que a fiscalização terá continuidade com averiguações em shows e casa noturnas, coma finalidade de coibir a prática clandestina de atividades de segurança privada.

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