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Rotary apoia campanhas de vacinação contra a pólio

 

Personagem Zé Gotinha, levado pelo Rotary nos postos de Saúde de Bady Bassitt, foi o principal incentivo para a criançada tomar as vacinas

Ocorreu neste sábado em todo o Brasil o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. A iniciativa que contou com apoio dos clubes do Rotary buscou incentivar a imunização com 18 vacinas diferentes. O público-alvo foram as crianças com até 15 anos.

O intuito é de promover a regularização da vacina entre crianças e adolescentes. Devido a pandemia do coronavírus e notícias falsas pela internet contra vacinas ocorreu queda no número de crianças vacinadas no último ano.

Em Bady Bassitt o Rotary Clube incentivou a vacinação levando para os postos de saúde seus voluntários e o personagem Zé Gotinha. Criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa o Zé Gotinha teve seu nome escolhido nacionalmente através de um concurso com alunos de escolas de todo o Brasil.

O Zé Gotinha fez a alegria da criançada nos postos de saúde. Muitos pais e crianças brincaram com o personagem e alguns fizeram questão de se deixarem fotografar ao lado do boneco.

 Doença erradicada

Antes do surgimento das vacinas, a poliomielite ou paralisia infantil, como era popularmente conhecida, foi uma das principais doenças de caráter permanente no mundo inteiro. Crianças se tornavam, de um momento para outro, paralíticas, aleijadas, deformadas e incapacitadas.

Apenas nos Estados Unidos mais de 20.000 casos de poliomielite foram notificados na década de 1950. Com a aplicação das vacinas houve redução de 90% na incidência da doença logo nos primeiros anos. Faz mais de 40 anos que não se registra mais nenhum caso dessa doença devido as campanhas de vacinação.

A imunização contra a poliomielite dever ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 4 e 5 anos de idade.

 Sabin no Brasil

O que talvez poucas pessoas sabem é que os estudos iniciais da vacina contra a pólio começaram a ser desenvolvidos no Brasil pelo médico polonês naturalizado norte-americano Albert Sabin. Ele morou no Brasil por alguns meses e se casou em 1972 com a brasileira Heloisa Dusnhee de Abranches.

No Brasil, os primeiros casos de poliomielite foram registrados no início do Século 20. Sabin ao descobrir a vacina primeiro testou nele mesmo e depois em suas filhas. Não conseguiu apoio do governo para desenvolver, produzir e aplicar em massa as vacinas.

Assim como agora, que surgem boatos e notícias falsas sobre as vacinas contra a covid-19, Sabin também enfrentou problemas com sua vacina. Isto porque escolheu Cuba para testar em massa os efeitos da vacina. Além do apoio do governo cubano, a escolha foi estratégica pelo fato de o país ser tão pequeno que em um único foram vacinadas todas as crianças da ilha.

Mas aí surgiram comentários e rejeição pela vacina desenvolvida por Sabin, atribuindo que se tratava de uma “vacina comunista”. Isso fez com que o governo brasileiro não investisse em pesquisas e produção dessa vacina. Se não fosse o Rotary e os rotarianos que acreditaram na vacina e investiram recursos na produção e distribuição delas, dificilmente o Brasil e o mundo fosse conseguir reduzir até zerar por completo a proliferação da poliomielite.

Sabin era rotariano e se recursou a patentear a vacina em seu nome. Deu os direitos da vacina para o Rotary Clube Internacional. O sucesso do projeto levou o Rotary a tornar a erradicação da pólio uma prioridade.

O Rotary criou em 1985 um fundo especifico para erradicação da pólio no mundo inteiro e foi membro fundador da iniciativa global de erradicação da doença promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Graças à dedicação dos rotarianos e trabalho do Rotary e seus parceiros, mais de 2,5 bilhões de crianças receberam a vacina oral contra a pólio.

Albert Sabin morreu de ataque cardíaco, aos 86 anos em sua casa, em Washington (Estados Unidos), em 1993. No Brasil ele é homenageado com nomes de escolas, hospitais, creches, ruas, praças e avenidas.

José Roberto Ananias, o Betão, é rotariano exemplo para todos. Mesmo com deficiência física ele se faz presente em todas as campanhas do Rotary

Presidente do Rotary de Bady Bassitt, Ivo Montaldi,
segura criança para receber dose da vacina

Integrantes do Rotary Clube de Bady Bassitt compareceram uniformizados para a campanha de vacinação contra a pólio

Diretoria do Rotary Clube de Bady Bassitt se fez presente na campanha

Rotarianos ajudaram e incentivaram as crianças a tomarem a vacina

O rotariano Betão é festejados pelos seus companheiros de Rotary

O Zé Gotinha do Rotary fez sucesso junto com a criançada nos postos de vacinação

As crianças quiseram tirar fotos com o Zé Gotinha

Zé Gotinha é personagem amado pelas crianças

Presidente do Rotary de Bady Bassitt, Ivo Montaldi, junto com o Zé Gotinha



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