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Luiza e Victória de Freitas, idealizadoras da campanha que arrecadou quase uma tonelada de leite, que serão doada à entidades assistenciais |
Preservando a segurança e
para evitar qualquer tipo de aglomeração, as doações foram recolhidas de dentro
dos veículos. A iniciativa para a coleta partiu da Ordem Internacional das
Filhas de Jó, instituição ligada à Maçonaria, e que tem a frente duas irmãs: Luísa Maria de Freitas, 17 anos, e Victória Maria de Freitas, 24 anos.
Respectivamente elas são honorável rainha e guardiã, nomes honoríficos que
recebem as responsáveis por estarem à frente do Bethel (que em hebraico quer
dizer Casa de Deus), como são chamadas as unidades locais da Ordem Filhas de Jó. As ressaltam, no entanto, que receberam ajuda imprescindível de todas as meninas integrantes da Ordem e da comunidade rio-pretense e cidades vizinhas. "Só temos que agradecer a todos", afirma Luísa.
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As meninas montaram plantão na avenida José Munia, defronte à sede do Lions |
Ordem Filhas de Jó
Fundada em 1920 na cidade de
Omaha, no Estado de Nebraska, nos Estados Unidos por Ethel Wead Mick a Ordem é
uma organização sem fins lucrativos, discreta como a Maçonaria e possui princípios
fraternais, filosóficos e filantrópicos.
Congrega meninas entre 10 a
20 anos, visando o aperfeiçoamento do caráter, por meio do desenvolvimento moral
e espiritual encontrados nas Sagradas Escrituras. Tem a lealdade, o patriotismo,
o amor filial e o serviço à comunidade como suas principais bandeiras. A cédula
de São José do Rio Preto, fundada no final dos anos de 1980, foi a primeira
instalada no Brasil.
Luísa afirmou que a quantidade
de leite arrecadado superou as expectativas. Estava previsto que a entrega
seria apenas para o Lar Esperança. Mas diante da arrecadação surpreendente
outras instituições beneficentes também deverão ser atendidas.
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Muitas pessoas, que não puderam comparecer ao drive-thru, ajudaram depositando ou fazendo transferência do valor via pix |
Conseguiu o terreno e movimentou
intensa campanha, que contou com apoio de emissoras de televisão e jornais endossando
a ideia. O arquiteto Milton de Assis, então secretário municipal de
Planejamento, desenhou a planta do imóvel, totalmente voltado para atender as
pessoas idosas: não possui, por exemplo, escadas e nem degraus.
Fundada em 1993, a instituição atende cerca de
90 idosos, sendo 20 moradores, 20 idosos no sistema centro-dia (uma espécie de
creche) e outros 60 que comparecem na instituição para entretenimento. No lar,
eles fazem artesanato, participam de palestras e recebem cuidados de
fisioterapeutas. Também participam de atividades como cursos gratuitos de
violino, violoncelo, viola, clássica e contrabaixo.
Fachada do prédio do Lar Esperança, na rua Édson Pupim, 651, Jardim Santo Antônio, na zona norte em São José do Rio Preto
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Idosos participam de aulas de artesanato |
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Lar Esperança feito para abrigar os idosos sem recursos financeiros |
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Idosos recebem alimentação no Lar Esperança |