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Morre o repórter-fotográfico Índio, mais uma vítima da covid em Rio Preto

 

Florindo Damasceno, o Índio, faleceu ao 67 anos no Hospital de Base

Florindo Damasceno de Oliveira, de 67 anos, faleceu hoje no Hospital de Base onde estava internado para tratamento devido também a complicações da covid-19. Ele era diabético e vinha fazendo também hemodiálise. Índio, apelido pelo qual era mais conhecido, trabalhou como repórter-fotográfico nos jornais “Diário da Região”, “A Notícia” em Rio Preto, “Folha da Região” em Araçatuba, e também como cinegrafista na TV Record. Era pessoa bastante conhecida na zona Norte. Foi dono de padaria de empresa que produzia e distribuía salgados para cantinas escolares e clubes recreativos.

No último dia 21 de maio Índio enviou mensagem de áudio ao editor da Folha da Povo, jornalista Nelson Gonçalves, para informar que tinha contraído o vírus e estava internado no Hospital de Base em isolamento. “Estou aqui no quarto andar do HB em isolamento. Estou sozinho num quarto aos cuidados médicos e bastante medicamentos, bastante remédio. Me parece que está reagindo para melhora. Eu espero que sair logo. A gente fica sem informação. Eles não informam tudo para gente aqui e ficamos aqui feito um ‘fantochinho’”.

Índio era viúvo. Sua esposa Claudenir faleceu há cerca de dois anos, depois de enfrentar luta contra o câncer. Deixa a filha Juliana, já casada e mãe de um filho. Segundo a filha o corpo de seu pai será velado na capela do Prever, das 9 às 10h40 e sepultamento no cemitério São João Batista.

Em fevereiro a Folha do Povo publicou matéria com o título “Índio: das lentas das câmeras para o mundoempresarial”, mostrando um pouco da trajetória do repórter-fotográfico que se tornou empresário. Semanas antes de morrer, Índio relatou à Folha da Povo que sentia-se plenamente realizado, depois de passar por tantos sofrimentos em sua vida. “Hoje posso dizer, por quem já passou por tudo o que já passei na vida, que estou muito bem financeiramente. Tenho minha casa própria e outras de aluguel. Não devo para ninguém e ainda tenho dinheiro no bolso e no banco”, brincava.

Florindo Damasceno seno fotografado por ele mesmo, diante de um espelho


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