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A Inteligência Artificial presente em nossas vidas, atuando para o bem ou para o mau

 

 

A Inteligência Artificial tanto pode ser usado para o bem, como para o mau

 

A Inteligência Artificial está presente em nosso cotidiano em coisas que, por muitas vezes, nem percebemos. Um bom exemplo de sua aplicação está nas redes sociais. Alguns mecanismos avaliam seus padrões de busca, o que você mais visualiza, e assim o conteúdo e os links são exibidos automaticamente em sua timeline e, como consequência se torna mais relevante para você.

Os próprios corretores ortográficos dos editores de texto dos nossos celulares são frutos da Inteligência Artificial. Quando usa os serviços do Google, o gigante dos sites de buscas, ou de qualquer outro site eles deixam logo claro os termos e condições de privacidade explicitando que você confia a eles a sua informação.

E parece que esse o seu celular advinha aquilo que você busca, pois em segundos começam a saltitar em sua tela os links com os temas desejados.

 Levantamento

Órgãos do governo também utilizam a Inteligência Artificial


Levantamento produzido pela ONG (Organização Não-Governamental) Transparência Brasil mostrou que a Inteligência Artificial já é usada em larga escala por órgãos públicos no país. Ao mesmo tempo que ela ajuda a otimizar processos, também interferem em tomadas de decisões, que deveriam ser das pessoas e, em alguns casos, ameaçam a privacidade das pessoas.

O estudo catalogou 44 programas de Inteligência Artificial em uso no país e mostrou que 64% deles produzem decisões de forma autônoma ou oferecem informações que servem de apoio para tomadas de decisões. O problema, segundo o levantamento, é que esses “robôs” nem sempre são transparentes ou respeitam a privacidade do usuário dos sistemas.

 O atendimento ao cliente é largamente usado pelas empresas públicas e privadas com o sistema de Inteligência Artificial. Trata-se de um sistema que reproduz ações humanas. O contato com o cliente acontece via chat e são passadas para ele instruções e informações muitas vezes sem que ele perceba que não é uma pessoa que está do outro lado da linha.

A Inteligência Artificial, no grosso modo, pode ser definida como a capacidade das maquinas de pensarem como seres humanos. Elas aprendem, percebem e decidem quais os caminhos a seguir, de forma racional, diante de determinadas situações. Um dos bons exemplos do uso da Inteligência Artificial no poder público está no Judiciário, um dos primeiros a se utilizar desses recursos. Os robôs criados pelos tribunais ajudam a realizar, em segundos, tarefas que um ser humano levaria dias para concluir.

Na área de saúde a Inteligência Artificial vem sendo utilizada faz alguns anos, e com sucesso, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por vários hospitais particulares. Quando um paciente chega para ser atendido todo seu histórico anterior é levantado em minutos e facilita o diagnóstico.  “Os chatbots para atendimento a cidadãos podem, no entanto, excluir pessoas que não usem linguagem formal ao escrever, os que não tenham domínio da tecnologia, e comprometer o acesso a direitos como a saúde”, destaca Juliana Sakai, diretora de operações da Transparência Brasil.

Filmes do seu gosto

A Netflix parece que já advinha com antecipação os filmes que você quer ver


 A Netflix e a Amazon, por exemplo, indicam os títulos dos seus filmes e livros de acordo com o que o usuário assiste ou lê. Conforme o cliente assiste, ele inclui dados ao sistema e máquina passa a perceber o que o cliente gosta.

Poucas pessoas se debruçaram até agora sobre este tema para fazer uma ampla investigação sobre a “invasão da privacidade” feita pela Inteligência Artificial em nossas vidas. Quase todos os sites que acessamos ficam sabendo em segundos que o acessamos. A Inteligência Artificial proporciona aos donos desses sites que eles saibam nossa localização, idade, nossa operadora de telefone e gastos de consumo feitos pela internet.

A coleta de todas essas informações é boa e ruim ao mesmo tempo. Poucas pessoas sabem que o canal do Youtube levou a polícia a investigar 1,2 mil brasileiros por tráfico de drogas. Investigadores das centrais de inteligência da Polícia também utilizam da Inteligência Artificial. Assim como também os bandidos utilizam dela para aplicar seus golpes, cada vez mais sofisticados.

Sérgio Delvair Costa, o THC Procê, de 52 anos, passava o dia respondendo perguntas e publicando vídeos sobre o cultivo de cannabis em seu canal no Youtube. Ele ensinava como germinar sementes e dicas para cultivar maconha. Ele foi preso em 2016 em sua casa em Brasília, com 120 pés da droga, acusado de montar uma cooperativa que reunia 1.200 plantadores de maconha no Brasil.

Políticos usam rôbos

Alguns políticos usam da Inteligência Artificial para replicar fakes news


 Até os políticos, escondidos sob ação de blogueiros, muitos deles pagos indiretamente com dinheiro público, usam e abusam dos recursos da Inteligência Artificial. Registram sites fora do Brasil, para dificultar a identificação e localização dos criminosos, para propagar fake News, objetivando denegrir imagens de instituições e as biografias de adversários políticos.

Existe hoje uma verdadeira quadrilha atuando nesse ramo da Inteligência Artificial. Utilizando-se de softwares modernos produzem vídeos, áudios e cria contas falsas no Facebook e grupos no WhatsApp, controlados por robôs, para servir de células. Essas células tem a incumbência de criar outros grupos e esparrar memes, vídeos e notícias, geralmente falsas, de forma orquestrada para propagar bajulações ou “detonar” instituições e adversários políticos.  

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