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José Henrique exibe parte de seus trabalhos à reportagem da Folha do Povo |
O professor e artista plástico José Henrique Vieira Carvalho está entre os vencedores de um concurso de desenho promovido, no final do ano passado pelo canal Vila do Chaves, no Youtube. O canal com mais de 224 mil inscritos disponibiliza 126 filmes do seriado mexicano, que desde os anos setenta exportou a série para mais de 20 países do continente americano e desbancou em audiência as façanhas de muitos super-heróis como Tarzan, Super-Homem, 007 e Aquaman.
Filho de um agricultor e de uma costureira de Mendonça, José Henrique, hoje com 26 anos, conta que sempre teve paixão por desenhos e diz ser fã de Chaves desde criança. Começou a desenhar quando tinha três anos e não parou mais. Aperfeiçoou-se com as novas técnicas e tornou-se especialista na reprodução de rostos.
O concurso denominado como “Isso Merece um Prêmio” contou com a participação de mais de 450 inscritos de diversos países. Os desenhos deveriam ser voltados ao universo dos personagens de Chaves. “Nós preenchemos um formulário e enviamos o desenho, com a técnica de pontilhismo, de forma online”, conta José Henrique, selecionado entre os 10 melhores e ficou classificado como segundo lugar no concurso.
O resultado do concurso, com a seleção dos 10 melhores trabalhos, foi divulgado por meio de uma live no Canal do Chaves. Os jurados foram o articulista e ilustrador Rafael Lemos, Gustavo Berriel (dublador oficial do Seu Barriga e Jaiminho) e Renan Garcia, apresentador do canal Vila do Chaves.
Expressões
Chapolim e Chaves, principais personagens protagonistas da série, venderam com sucesso um humor numa comédia de situações que podia repetir por décadas, pois nunca envelhecem. Com o tempo, Chaves brincou com a linguagem e criou expressões até hoje usadas no cotidiano das pessoas.
Expressões como “não contavam com minha austúcia”, “foi sem querer querendo” e “é que me escapuliu” já não precisam de maiores explicações entre os falantes de espanhol e português. Por essas e outras Chaves conseguiu sobreviver como um símbolo cultural entre várias gerações. E só não está mais sendo exibido por causa de uma briga sobre os direitos autorais entre a Televisa, televisão mexicana detentora da série, e dos familiares dos autores e participantes da série.