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Felipi Marchesoni, candidato do Partido Novo, durante live na campanha eleitoral |
Os 30 candidatos a prefeito do Novo gastaram R$ 5,9 milhões nas campanhas eleitorais. Receberam, somados, 420 mil votos. Ou seja, cada voto custou R$ 14. A média nacional de todos os partidos foi R$ 7,50.
O cálculo foi feito com a última parcial enviada pelos candidatos. As prestações de contas finais devem ser entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 15 de dezembro pelos que não concorrem ao segundo turno.
Se for feita o mesmo tipo de comparação, dividindo os gastos com os votos recebidos na campanha cada sufrágio para o candidato pelo Novo em Rio Preto, Felipe Marchesoni, custou R$ 41,52. Para o prefeito reeleito Edinho Arapujo cada voto custou R$ 15,71 e para a Coronel Helena, R$ 21,57. O fato de não ter eleito nenhum prefeito no primeiro turno, Ribeiro atribui isso à falta de debates na TV. No segundo turno o partido elegeu Adriano Silva, em Joinville (SC), com 55,43% dos votos válidos.
Para o presidente nacional do NOVO, Eduardo Ribeiro, os números são favoráveis ao partido. “Conseguimos captar bem”, afirmou. Segundo ele, isso é “um sinal de que as pessoas acreditam no projeto”.
O partido não usa dinheiro público em suas campanhas, mas “sai com o chapéu nas mãos” em busca de doações junto a empresários. As doações, a partir deste ano, só puderam ser feitas por pessoas físicas. Em Rio Preto, por exemplo, o empresário Waldemar Verdi Junior, do Grupo Rodobens, fez doações de R$ 30 mil para o candidato do Novo e outros R$ 300 mil para a candidatura do prefeito Edinho Araújo. E pela legislação somente é permitido doações até o limite de 10% do faturamento declarado no ano anterior das eleições.
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Adriano Silva, em Joinville, foi o único prefeito eleito pelo Novo nessas eleições |