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Vinicius Tosta e Manezinho Procópio ganham carro em competição de Bálsamo

  

Vinicius Tosta e Manezinho Procópio exibem chave simbólica do veículo conquistado


Os rio-pretenses Vinícius Tosta e Manezinho Procópio faturaram um carro zero quilômetro na prova de laço em dupla realizada sábado no Haras Sulera, em Bálsamo.  A dupla participou do Team Roping dos Campeões. A competição, realizada neste final de semana, reuniu competidores de diversas regiões e distribui mais de R$ 200 mil em prêmios.

 A prova de laço em dupla é bastante tradicional no universo country, contando com grande número de adeptos e espectadores.

 Porém poucos são os que conhecem os pormenores dessa prova. Essa modalidade é realizada numa pista de areia de 90 metros de comprimentos por 40 metros de largura em que os competidores em duplas devem laçar um boi com aproximadamente 200 quilos. O laçador posicionado no lado esquerdo recebe o nome de cabeceiro pelo fato de laçar a cabeça do animal. Já o competidor do lado direito recebe o nome de Peseiro por laçar as patas do boi.

 A dinâmica da prova parece simples. O primeiro animal a ser liberado na pista é o boi que parte em disparada. Logo em seguida o cabeceiro montado a cavalo, geralmente um da raça Quarto de Milha, é liberado para ir atrás do boi e laçar seus chifres. No momento em que isso acontece o Peseiro é liberado para cumprir sua função. A dupla que conseguir fazer isso em menor tempo são os vencedores da prova.

 Penalidades

No caso em que o cabeceiro queima a largada, partindo antes do momento certo existe uma penalidade de 10 segundos para a dupla. Outro erro que é passível de penalidade é o Peseiro laçar apenas uma das patas do boi. Nesse caso são adicionados 5 segundos para o tempo da dupla.

 O juiz para o cronometro da prova assim que o boi estiver laçado e esticado. Nesse momento o boi é solto e está livre para ir até o final da pista. O tempo médio do laço em dupla varia num espaço de tempo de 4 a 7 segundos.

 A modalidade do laço em dupla teve origem em ranchos dos Estados Unidos devido ao fato de que os cowboys precisavam capturar animais adultos. Para ter sucesso nessa tarefa era preciso pelo menos dois cowboys.

 Prova reconhecida

 No ano passado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu, por meio da Portaria 199/2019, a regulamentação das modalidades do laço individual, laço em dupla e laço comprido. A portaria foi decorrente de proposta formulada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), que garante o zelo pelas boas práticas e bem-estar dos animais, bovinos e equinos, participantes das provas.

Geração de empregos

 De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do cavalo Mangalarga Machador (ABCCMM), o setor movimento R$ 16 bilhões por ano e gera mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos.

 O mercado de cavalos galopa em um cenário que vai na contramão da crise econômica do país. O setor emprega mais pessoas nas áreas de produtos veterinários e laboratoriais, exposições, reproduções, transferências de embriões, leilões, feiras, exposições e competições do que alguns outros setores da economia.

 A ABCCMM estima que os números são duas vezes maiores em relação aos da indústria automobilística, que emprega 1,3 milhão de pessoas, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivo (Anfavea).






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