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TSE inicia campanha contra a desinformação nas eleições de 2020 |
A partir desta
terça-feira (1º), uma nova campanha da Justiça Eleitoral será transmitida aos
brasileiros com o objetivo de conscientizar sobre a importância de não repassar
notícias falsas, com ênfase no impacto negativo desse fenômeno no processo
democrático em ano eleitoral.
Com a mensagem
“se for fake news, não transmita”, a campanha contará com a divulgação do
biólogo Átila Iamarino, divulgador científico e youtuber que tem
atuado contra notícias falsas durante a pandemia do coronavírus (causador da
Covid-19). O TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) vai contar com esse apoio, e
também da Folha do Povo, para dar amplitude à mensagem e atingir o máximo de
pessoas em todo o país, sem qualquer custo, uma vez que o especialista não
cobrou cachê para participar da campanha.
Na mensagem, Átila fala sobre como as fake News vêm se alastrando em proporções
avassaladoras e lembra que tudo começa com um simples transmissor, que é uma
única pessoa que passa para seu grupo familiar que repassa para sua comunidade
e, rapidinho, diversas pessoas já estão contaminadas.
“Parece até o espalhamento de um vírus, e, na verdade, esse fenômeno é uma
espécie de vírus”, diz ele na mensagem, ao lembrar que, em um processo
eleitoral, essa divulgação de boatos e notícias falsas é letal para a
democracia e pode acabar com a reputação de pessoas idôneas e, ao mesmo tempo,
esconder a verdade sobre candidatos mal intencionados e, no final, todo mundo
leva tempos para se curar dos efeitos.
“Tudo o que você receber, verifique antes de repassar. Consulte fontes e
agências de checagem. Quem espalha fake News prejudica outras pessoas, a si
mesmo e pode estar cometendo um crime. Se for fake News não transmita”,
finaliza o biólogo.
Compromisso
do TSE
O combate à desinformação é um dos compromissos da gestão do ministro Luís
Roberto Barroso, presidente do TSE, que enfatiza o papel da Justiça Eleitoral
em assegurar a democracia brasileira e a preocupação da Corte com campanhas de
desinformação, de difamação e de ódio na internet. Para o ministro, “as mídias
sociais, as plataformas de internet, os veículos de imprensa e a própria
sociedade são os principais atores no enfrentamento da desinformação”, uma vez
que, segundo sua avaliação, a Justiça Eleitoral tem um papel importante,
porém residual, no enfrentamento das fake news, pois o Judiciário não tem
nenhuma intenção de se tornar censor da liberdade de expressão das pessoas.
A Corte Eleitoral também mantém uma página específica na internet com diversos
conteúdos sobre o tema. No site Desinformação, é possível encontrar
esclarecimentos sobre informações falsas divulgadas durante as Eleições Gerais
de 2018 envolvendo a Justiça Eleitoral, a urna eletrônica e o voto. O cidadão
também tem acesso a uma série de vídeos explicativos produzidos pelo Núcleo de
Rádio e TV da Assessoria de Comunicação do Tribunal.
A campanha “Se for fake news, não transmita” será veiculada no rádio, na
televisão, na internet e em todas as redes sociais do TSE. As peças já podem
ser conferidas no Portal do TSE. Confira abaixo alguns desses vídeos.
CM/LG