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Prefeito Gusto Fajan, o ex-deputado Orlando Bolçone e o vice-prefeito Vandil Baptista Casemiro |
O prefeito de Nova Aliança, Augusto Donizetti Fajan
(DEM), teve o mandato cassado pela Câmara dos Vereadores na última sexta-feira,
dia 14. Foram oito favor a favor e um contra o pedido de cassação por ato de
improbidade administrativa em função de gastos com pessoal acima do
estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O único vereador que
votou contra a cassação foi Alexandre Scarpelli (DEM).
De
acordo com o presidente da Câmara, Vicente Fernandes Júnior (PDT), o
vice-prefeito Vandil Baptista Casemiro (PDT) vai assumir o Executivo em
solenidade marcada para segunda-feira, dia 17, as 20h.
A
decisão que cassou o mandato de Fajan ocorreu após sessão que demorou cerca de
seis horas. O prefeito foi acusado de gastar mais de 54% da arrecadação com a
folha de pessoal, o que contraria a LRF. Ele e seus advogados negam as
acusações.
Entre
2017 e no ano passado, o prefeito teria atingido 57,57% dos recursos para o
pagamento do funcionalismo, de acordo com dados do Tribunal de Contas do Estado
(TCE). De acordo com o presidente da Câmara, a defesa de Fajan argumentou que
ele ainda não teve as contas analisadas pelo próprio Tribunal.
Gusto
Fajan, como é conhecido o prefeito, argumenta que trata-se de pura perseguição política
contra a sua pessoa. “Não teve desvios de verbas e nada de grave que
justificasse essa decisão”, afirmou o prefeito, esclarecendo ainda que todas as
contas com fornecedores estão absolutamente em dia. A Folha do Povo apurou
que os advogados do prefeito deverão recorrer da decisão na Justiça. Eles devem
ingressar com mandado de segurança para tentar reconduzir Fajan ao
Executivo.
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Nova Aliança