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Governo manteve a data prevista inicialmente, 4 de novembro.
Neste
ano, o horário de verão começa no dia 4 de novembro e não no dia 18 de novembro
que saiu publicado na edição impressa do jornal Folha do Povo. Parte dos
estados do país vai adiantar o relógio em uma hora.
Em
geral, o horário de verão começa em outubro. Mas, para não coincidir com a data
das eleições, o presidente Michel Temer assinou decreto no fim de 2017 adiando
o período para novembro. O primeiro turno ocorreu em 7 de outubro e o segundo
turno será no dia 28.
Mudança na data
Com
a decisão, o dia escolhido foi 4 de novembro, mesma data da primeira prova do
Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.
Então,
o Ministério da Educação pediu uma mudança na data do horário de verão. O
governo então autorizou outra alteração, e marcou para o dia 18 de novembro o
início do horário de verão, divulgando inclusive no site oficial do Palácio do
Planalto.
Mas
o governo não publicou no “Diário Oficial da União” o decreto que faria a
alteração. Procurada pelo G1, a Presidência informou que o governo
avaliou o pedido do MEC, porém, não foi possível atender a demanda.
“Conforme decreto assinado pelo presidente
Michel Temer, o horário de verão começará no dia 4/11. Não haverá adiamento”,
informou a assessoria da Presidência.
Quem adota o horário de verão
Atualmente,
adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fim do período
A
data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de
fevereiro de cada ano (ou seja, em 2019 será 17/2). Com isso, o horário de
verão terá duração menor na comparação com os outros anos.
Em
2017, o horário de verão começou no dia 15 de outubro e terminou em 18 de
fevereiro de 2018.
Economia de energia
O
horário de verão tem sido adotado no Brasil desde a década de 30, com alguns
intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida
possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de
maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.
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